Economia

ALTERNATIVA ECONÔMICA DO PIAUÍ ESTÁ DEFINIDA (II)

ALTERNATIVA ECONÔMICA DO PIAUÍ ESTÁ DEFINIDA (II)

ALTERNATIVA ECONÔMICA DO PIAUÍ ESTÁ DEFINIDA (II)

 

Magno Pires

Entretanto, nenhum economista, empresário piauiense, tampouco os  políticos e governantes do Piauí, vislumbraram que os   setores econômicos, que haveriam de propiciar o desenvolvimento sustentável do Estado, brotassem e/ou surgissem nos cerrados e na região do semiárido, consequentemente as áreas mais vulneráveis economicamente e pobres do Piauí.

Compreendo, portanto, que os investimentos que estão sendo executados n’aquelas vastas regiões, darão a concepção da definição da consolidação sustentável da economia piauiense, com definição de sua alternativa econômica sustentável.

Evidente, que os governos do Piauí, notadamente, e o federal devem manter acesa esse foco e/ou essa luz, fazendo os investimentos públicos necessários de infraestrutura física – estradas, ferrovia, comunicação, energia – e social – educação, saúde, bem estar –, para não deixar estancar todas essas iniciativas. Todas viáveis economicamente.

No entanto, preocupa-me uma circunstância política: a região tem baixo número de habitantes por quilômetro quadrado.

Nessa condição, os políticos que só valorizam os votos, e lá tem muito pouco, tendem menosprezar essas áreas politicamente. Cabe, pois, aos governos estadual e federal, tomarem as decisões de gestão para que os fatores econômicos que determinaram as grandes iniciativas não sejam paralisadas, para não frustrar os investidores e desanuviar a imagem, já alcançada no Brasil e no exterior de que essas áreas estão sendo trabalhadas e desenvolvidas e que são propícias à consolidação do grau de desenvolvimento do Estado.

É também relevante acrescentar e ressalvar que o cerrado piauiense é a última fronteira agrícola inexplorada do Brasil. Possui, ainda, milhões de hectares prestáveis à produção de grãos e o preço por hectare da terra, que é muito barato, comparável à aquisição de imóveis no Maranhão, na Bahia e em Tocantins, para não falar nas demais regiões agrícolas com terras disponíveis.

Há, aproximadamente, 40 anos morando no Recife, trabalhando com várias empresas de grande porte junto à Sudene, escrevia artigos para os jornais Diário Pernambuco, Jornal do Comércio, transcritos nos jornais de Teresina,  clamando por uma definição da alternativa econômica para o Piauí. Portanto, ela surge e/ou acontece, agora sim!, e numa região seca e adusta,       no semiárido, onde as condições de desenvolvimento eram precaríssimas e de difíceis realizações.

 

Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário da Administração do Piauí, ex-consultor jurídico empresarial da Companhia Antactica Paulista (Hoje AMBEV) 32 anos. Portal www.magnopires.com.br com 94.850.112 acessos em 8 anos e dois meses, e-mail: [email protected].