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O BRANCO E O AZUL CELESTIAIS

O BRANCO E O AZUL CELESTIAIS

O BRANCO E O AZUL CELESTIAIS

 

Magno Pires

 

         Da janela do avião Airbus 320 neo, contemplo o céu, o firmamento, que o branco das nuvens parece pétala de algodão, flores brancas, que emana serenidade de tão branco e de tão firme.

         Vê-se, no infinito, até onde os olhos conseguem chegar, o branco algodão, que predomina, firmemente;

Em todo o espaço sobressalta a primazia do branco, que transcende paz, com predominância do branco suave, ainda e sempre sereno.

         Aqui e ali um relevo, também leve, que não descaracteriza o todo do espaço celestial, sem outra tonalidade.

         A suavidade do branco, que adentra e preserva no infinito, sem alterar a tonalidade, embora se vislumbre pequenas ilhas de azul celestial mais tênue.

         O branco, entretanto, em forma de onda, arrumada como ovos, parecendo pequenos relevos suaves.

         O branco das nuvens, parece saltitar em forma sanfonada, com o azul entremeado e terno, sem predominar sobre o branco na universalidade celestial do firmamento.

         É magistral a beleza do céu e da natureza, embora vistas à distância, com apenas duas cores – branca e azul, – que parecem também existir apenas duas na imensidão do infinito celestial.

         Nenhuma outra cor aparece nesse universo celestial, que contemplo da janela do avião, na vastidão do firmamento; e do conhecimento, embora outras tantas existam.

         Da visão do infinito celestial, do ângulo que olho, não vislumbro outras cores, apenas o branco e o azul, com superioridade do branco, que formam o belo e encantador espaço físico, que vejo abaixo, acima, e na lateral da janela do avião.

         Tento, mas em vão, ver um pouco acima da janela, até onde os olhos esgueiram, ainda com o branco e o azul no firme domínio da natureza celestial.

         O branco e o azul são os reis do céu; do espaço celestial, de onde observo.

         E que prevalecem preponderantemente no universo físico da natureza celestial.

         Parecem – o branco e o azul –, as cores únicas que subjugam a natureza e o conhecimento do homem do alto espaço físico celestial.

Elas exercem o poder grandioso e único, uniforme, e exclusivo do espaço sideral, no universo celestial, que contemplo da janela do Airbus A320 neo. (dezembro/2017).

 

 

Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário da Administração do Piauí, ex-consultor jurídico da Companhia Antactica Paulista (Hoje AMBEV) 32 anos. Portal www.magnopires.com.br com 108.580.200 acessos em 9 anos, e-mail: [email protected].

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