Política

PIAUÍ: DIAGNÓSOTICO DA SUECESÃO DE 2018

PIAUÍ: DIAGNÓSOTICO DA SUECESÃO DE 2018

PIAUÍ: DIAGNÓSOTICO DA SUECESÃO DE 2018

 

Magno Pires

 

            Enquanto o Governador Wellington Dias (PT) não decide o problema da indicação do seu Vice às eleições deste ano, o que o fará somente na undécima hora, a sucessão e/ou sua reeleição segue perdendo substância, com as candidaturas de Luciano Nunes (PSDB), Elmano Ferrer (Podemos), além da de Fábio Sérvio, (PSC), que crescem, embora lentamente e sem caráter popular. Dos quatro, exclusivamente, Wellington tem poder popular.

            Contudo, nas oposições, há outros dois líderes políticos com forte base eleitoral nas camadas sociais mais fragilizadas, que competem com o Governador, ainda que com menor densidade política eleitoral: o ex-Governador, ex-Senador e atual prefeito de Parnaíba, Mão Santa (SD) e o deputado estadual dr. Pessoa (SD).

            O dr. Pessoa, eventual candidato ao  Senado, apoia o Senador Elmano Ferrer. E o prefeito de Parnaíba, Mão Santa, acompanha o deputado estadual Luciano Nunes. Pessoa, entretanto, está dialogando muito com Welligton.

            As oposições, portanto, contam com esses fortes líderes populares que auxiliam fortemente nas candidaturas dos oposicionistas ao Governo.

            Além de Mão Santa e dr. Pessoa, as oposições ainda recebem o embasamento político-eleitoral do ex-Governador Wilson Martins (PSB), do ex-Governador Zé Filho (PSDB), do líder oposicionista  Robert Rios (PDT), do prefeito Firmino Filho de Teresina, (PSDB), assim como de alguns deputados estaduais do PSB, PSDB e DEM. Estas siglas estão aliadas na oposição.

            Os deputados federais Átila Lira (PSB), Heráclito Fortes (DEM) e Rodrigo Martins (ex-PSB) estão aliados com as oposições; e apoiando Luciano Nunes.

            A candidatura ao Governo do Estado do Senador Elmano Ferrer recebe o forte apoio do ex-Senador João Vicente e do “Seu João Claudino”.

            Enquanto o deputado federal Paes Landim (PTB), da base aliada governista, fortemente vinculado “Aos Claudinos”, briga pela indicação à Vice de Wellington. Há, pois, uma divergência política do grupo quanto à sucessão estadual por conta da Vice. Paes Landim ameaça desatrelar-se do governismo. É mais um que intimida o Governador.

                        Está evidente uma supremacia e/ou superioridade da candidatura Wellington relativamente às outras três; estando os governistas melhores posicionados perante o eleitorado, com possível vitória da reeleição de Wellington pela 4ª vez. Justamente porque as oposições continuam desavindas e não se fortalecem. Tampouco conseguem retirar apoio dos situacionistas, embora a briga mais acirrada pela Vice entre MDB e Progressistas, com o imperialismo político transbordante do Governador passando por cima de todos, igualmente a um trator de esteira D-8. É vergonhosa e pusilânime a submissão e subserviência desses partidos ao Governador.

            O governismo sempre foi muito forte na política do Estado. E o único líder que conseguiu, mais recentemente, desbancar uma candidatura de governo, então poderosa, em 1994, foi o líder popular Mão Santa (PMDB) que foi vitorioso perante Átila Lira que detinha 67% nas pesquisas de intenção de voto, enquanto Mão Santa, amargava apenas 2%.

            O líder parnaibano foi um gigante. Determinado e destemido, além de um discurso arrasador. Suas prédicas foram fundamentais na vitória.

            Os candidatos oposicionistas não têm esse perfil. Portanto, fraquejam irremediavelmente.

            Há muitos prefeitos e líderes insatisfeitos com a gestão do Governador. As promessas são muitas, mas todas não cumpridas. O seu não cumprimento está aborrecendo os prefeitos que ameaçam deixar a base da aliança governista e ir para as oposições. E nem sequer as ditas oposições aproveitam essas insatisfações. É que os opositores são mais governos que oposição. Ou não têm o caráter permanente do oposicionismo. Por isso, Wellington avança. E deverá ser releito.

            Entretanto, esse grande apoio de 150 prefeitos a Margarete Coelho, para Governadora, embora sem o apoio do Senador Ciro, fará com que Wellington reflita sobre o seu destino na reeleição. O Progressistas demonstrou prestígio. Que se cuidem o deputado federal Marcelo Castro (PMDB) e o estadual Themístocles Filho porque é um fato relevante e surpreendente para este momento eleitoral.

            Esta história do deputado João Madson (MDB) substimar a relevância dos prefeitos não procede.  É porque o MDB não tem o que mostrar. Poucos prefeitos são filiados à agremiação. Perde, constantemente, lideranças para outros núcleos partidários; especialmente o Progressistas

           

 

Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário da Administração do Piauí, ex-consultor jurídico empresarial da Companhia Antactica Paulista (Hoje AMBEV) 32 anos. Portal www.magnopires.com.br com 103.400.218 acessos em 8 anos e seis meses, e-mail: [email protected].