Economia

Safra de grãos cresce 4,5% e deve fechar em 238,3 milhões de toneladas

Safra de grãos cresce 4,5% e deve fechar em 238,3 milhões de toneladas

Um dos principais motores da economia brasileira, a agricultura deverá registrar um aumento de 4,5% na safra 2018/2019, em comparação com o período anterior. Previsão da Companha Nacional de Abastecimento (Conab) divulgada nesta quinta-feira (8) aponta para a colheita de 238,3 milhões de toneladas de grãos. 

Segundo a avaliação da companhia, o clima tem colaborado e impulsionado principalmente as produções de soja e de milho. No caso da soja, mais de 80% dela já foi plantada no Mato Grosso. Em 2017, nessa mesma época, esse índice era menor, estava em 40,5%. Com esse cenário, a soja deve ficar com uma colheita entre 116,7 milhões de toneladas e 119,3 milhões.

Para o milho, as projeções também são positivas: algo entre 90 e 91 milhões de toneladas. A lista de produtos segue com algodão, com 2,3 milhões de toneladas; arroz pode chegar a 11,8 milhões de toneladas; feijão deve ficar com 3,17 milhões de toneladas; e o trigo pode alcançar 5,5 milhões de toneladas. “Aparentemente, teremos pelo terceiro ano consecutivo uma safra extraordinária no Brasil”, afirmou o secretário substituto de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sávio Pereira. 

Com o desempenho, a receita bruta dos produtores rurais das lavouras de algodão, arroz, feijão, milho e soja deve ficar em R$ 228,2 bilhões. Confirmada, a cifra será 37,3% maior que a da safra passada, quando o faturamento ficou em R$ 166,23 bilhões. A Conab explicou que esse aumento foi influenciado pela alta da produção e pela melhora do valor médio de alguns produtos.

IBGE

Além da Conab, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também divulgou um levantamento de safra, mas como os dois órgãos têm metodologias diferentes, os números são apenas aproximados. Pelos dados do instituto, a safra deve ficar em 227,2 milhões de toneladas.

Fonte: Governo do Brasil, com informações da Conab, do Ministério da Agricultura e do IBGE