Economia

ACORDO MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA SERÁ RATIFICADO PELAS NAÇÕES DO BLOCO

ACORDO MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA SERÁ RATIFICADO PELAS NAÇÕES DO BLOCO

ACORDO MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA SERÁ RATIFICADO PELAS NAÇÕES DO BLOCO

 

Magno Pires

 

            Enquanto não for destrava a economia, para propiciar o desenvolvimento econômico sustentável permanente, quanto à taxa de juros, ainda altíssima, a desburocratização, aumento da produtividade e a indústria brasileira tornar-se competitiva, o Brasil não alcançará os níveis de crescimento verificados em outros países. Além desses fatores fundamentais, elencados acima, há o grave problema dos impostos, que são altos, impedindo o desenvolvimento do País. Também a inserção do mercado brasileiro às economias mais evoluídas e/ou modernas do planeta, cuja posição preserva travando o nosso crescimento.

            A ampliação e introdução do mercado brasileiro às economias mais modernas e dinâmicas do mundo é outro fator imprescindível e precisa acontecer o mais breve possível.

            O acordo bilateral MERCOSUL e UNIÃO Europeia, recentemente celebrado, após mais de 30 anos de negociação, dará ao Brasil a oportunidade única de assegurar um mercado enorme; embora, alguns governantes, empresários e políticos não creem em sua concretização, porquanto deverá ser ratificado pelos demais casas congressuais de todos os 26 países que formam o bloco Europeu.

            Alguns estrategistas de mercado, economistas e políticos entendem que haverá graves problemas antepostos à sua assinatura. Compreendo, contudo, serem enormes essas vicissitudes, porém, nada que não possa ser efetivamente ratificado com o tempo.

            O MERCOSUL e a Unidade Europeia, esta com vinte e seis países, jamais obdicarão do acordo, ainda que os problemas das queimadas da Amazônia tenham ressurgidos, mas devem ser encerrados pelo governo da União Federal. E entendo que a solução é pela manutenção do acordo.

            O bloco MERCOSUL e a União Europeia representam um PIB da ordem de R$ 21 trilhões de dólares, com uma população de 780 milhões de consumidores, cuja grandiosidade do mercado consumidor assegura as transações comerciais, industriais e de serviços, dificilmente desassumidas por qualquer um dos parceiros.

            A assinatura e a ratificação desse acordo planetário pelas casas legislativas do MERCOSUL e da União Europeia, a aprovação da reforma previdenciária, da tributária e a  agenda da liberdade econômica reforçam as posições do Brasil na comunidade internacional; sendo um caminho seguro à ampliação dos mercados dos produtos brasileiro, com a criação de milhares de empregos e o aumento consequente da renda, com solução da produtividade e da competitividade da indústria brasileira.

            A Amazônia possui a maior biodiversidade do planeta, isto é, detém a maior quantidade de seres vivos do planeta e muitas de suas espécies desconhecidas que o homem ainda não estudou.

            A comunidade internacional, especialmente o G-7, os sete países mais ricos do planeta, querem demonizar o presidente Bolsonaro e responsabilizá-lo pelos inúmeros e milhares de focos de queimadas na Amazônia, porém, são injustas as críticas. O governo brasileiro nunca teve o domínio da Amazônia. A área é dominada por milhares de ONGs nacionais e estrangeiras, subvencionadas pelos governos estrangeiros; a União nunca teve o controle da vastidão amazônica. Pois, grileiros, madeireiros, ONGs, índios, fazendeiros, garimpeiros, caçadores, piratas, traficantes de droga, milícias etc. etc. atuam constantemente em todo o território amazônico, como policiais federais, fiscais do IBAMA, com ações insuficientes ao combate criminoso, efetuados por procuradores e juízes federais, que não coibem a ação criminosa dessas organizações.

            Madeiras, ouro e outros minerais, plantas, animais e aves, dentre outros objetos e animais, continuam sendo roubados e desviados para outras nações, sem que a ação governamental coíba o roubo. A imensidão da floresta e da área dificultam os trabalhos de unidades de fiscalização dos governos Federal e estaduais.

            Os governos estrangeiros estão com radicalismo crítico contra o presidente Bolsonaro, mas a maioria já dizimou as suas florestas naturais e gastaram bilhões de dólares, com o reflorestamento das áreas. E apenas 15% da Amazônia está desmatada. Eles continuarão nas suas críticas e em possíveis bloqueios, com guerra comercial, contra a venda dos produtos de origem brasileira. O presidente Bolsonaro resistirá, portanto à chantagem internacional.

            Entretanto, por trás dessas críticas, estão outros interesses políticos, ideológicos, comerciais, industriais e de serviços porque o Brasil despontará, provavelmente a partir de 2030, como uma potência industrial, comercial e do agronegócio, suplantando alguns dos G-7, inclusive pela riqueza do pré-sal e as energias renováveis do sol e dos ventos, cuja potencial nacional é fantástica.

            Ademais, países europeus enfrentam problemas insolúveis com as imigrações, os ciganos, bandidismo internacional do estado islâmico, além de enfrentarem futura incapacidade de alimentação, tanto que recorrerão às nações subdesenvolvidas para suprirem as suas necessidades alimentícias.

            Ainda, enquanto o 3º mundo subdesenvolvido está em ascensão, todos esses países desenvolvidos registram queda, inclusive a maior economia do planeta, Estados Unidos.

            Essas nações do G-7, poderão controlar o mundo com suas tecnologias de ponta, mas alguns países do 3º mundo, terão alimentos “de sobra” para mantê-los e não permitir que as suas populações morram não só a falta de alimentos, porém, também de água doce.

 

Magno Pires é Membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário da Administração do Piauí, Advogado da União (aposentado), jornalista, administrador de empresas, ex-consultor jurídico da Companhia Antactica Paulista (Hoje AMBEV) 32 anos. Portal www.magnopires.com.br com 119.620.300 acessos em 9 anos e 11 meses. e-mail: [email protected].