A  COVID -19 NAS CAPITAIS BRASILEIRAS

                                              Engo. Agro. José Nerivaldo de Araújo

  A Covid-19 tem se comportado diferentemente nas Capitais Brasileiras, provocando  milhares de  Vítimas Fatais, trazendo    enorme tristeza para os seus  parentes, em virtude da perda precoce de seu ente querido  e também   por não ter  oportunidade de velar seu corpo, como  normalmente  acontecia  antes do surgimento desta terrível doença.. Segundo o Portal G1 ,que cataloga os dados das Secretárias Estaduais de Saúde até  08 de maio  o quadro variou de 02 mortes  em Palmas (Tocantins) até 1.986  em São Paulo (São Paulo).Para facilitar a análise do resultado de cada Capital, foi elaborado o índice  dividindo-se  o número de mortes, por 100.000 habitantes .Assim como Teresina tem 864.845  e ocorreu 19 óbitos, apresentou  um índice de 2,19, ou seja  para cada 100.000 habitantes da Cidade Verde morreram 2,19 pessoas.  Seguindo o mesmo raciocínio vamos encontrar que as demais capitais apresentaram os seguintes índices: Campo Grande: 0,33; Cuiabá : 0,49;  Palmas:0,66; Belo Horizonte: 0.99; Goiana: 1,12; Porto Alegre: 1,14; Brasília : 1,19;  ;Florianópolis: 1,20; Curitiba: 1,40;  Natal: 1,47; Aracajú: 1,67; Boa vista 3,25;  Salvador: 4,07;Porto Velho: 5,48; Rio Branco: 6,14; João Pessoa : 6,42; Maceió: 7,17; João Pessoa: 4,94; Macapá: 8,34; Vitória: 8,56; Rio de Janeiro: 14,91; São Paulo: 16,20; Recife: 23,70; São Luís: 24,61; Manaus : 27,63 e Fortaleza: 28,51 . Podemos concluir que enquanto em Teresina para cada 100.000 habitantes morreram 2,19 pessoa em Fortaleza para o mesmo número de habitantes (100.000) ocorreram 28,51 mortes, mostrando  portanto que a situação em fortaleza está 13 vezes pior que em Teresina. Vários fatores concorreram para estes números tão alarmantes de mortes: 1) Ausência de  vacina especifica para este vírus, 2) Ausência de remédio para combater esta terrível doença. Apesar  do Ministério da Saúde ter indicado a aplicação da hidroxicloroquina  e Azitromicina no tratamento dos doentes; segundo o próprio Ministro o uso destes medicamentos depende da decisão de cada médico, pois o seu uso generalizado ainda não tem comprovação definida. 3) falta de conscientização de grande parte da população brasileira, mesmo sabendo da necessidade de permanecer em suas casas, tal fato  não aconteceu  e aumentou sobremaneira a disseminação da doença. 4)o acúmulo de pessoas no metrô e nos ônibus coletivos , pela diminuição do números de trem e ônibus objetivando fazer com que o usuário desistisse de viajar; sendo que o tiro saiu pela culatra e aumentou o nível de contaminação. .5) As filas enormes nas agências da Caixa Econômica, afim de que as pessoas pudessem retirar a ajuda que o Governo Federal concedeu, no sentido  que a leva de desempregados e sem rendas pudessem escapar da morte, por fome,.6) A falta de Estrutura  do Sistema de Saúde Brasileiro para atender uma Pandemia deste porte (números deficientes de Unidades de Terapias Intensivas, , de profissionais disponíveis e treinados, de Elementos de Proteção Individual e de Insumos médicos para o tratamento dos pacientes). Entretanto ações positivas surgiram para minimizar os efeitos desta terrível Pandemia: 1) A enorme solidariedade dos Brasileiros, desde as pequenas ações como distribuir alimentos aos mais  necessitados, como a doação de vultuosas ajudas financeiras de muitas Empresas Brasileiras  para melhorar a Estrutura Operacional dos Hospitais Brasileiros; 2) O reconhecimento do Povo Brasileiro aos Profissionais da Linha de Frente ao combate a COVID 19 (médicos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, administrativos, policiais, motoristas, funcionários da limpeza publica etc.) 3) Adoção de parte da população de hábitos individuais tão importantes para a contenção da disseminação da doença tais como:  Manter-se  em casa, uso de máscaras e manter o distanciamento adequado das pessoas quando  da  necessidade premente de sair de casa. 3) A divulgação massiva da Imprensa Brasileira para mostrar o desenrolar da situação da Pandemia e os meios usado nos seu combate;. 4) Utilização de tecnologias modernas, como aplicativos para movimentação de contas bancários, reuniões  não presenciais no Senado, ,Câmaras, Tribunais etc Concluindo  temos enorme Fé que com ajuda de Deus venceremos esta terrível doença..

  Engo. Agro. José Nerivaldo de Araújo