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Taxa de fecundidade caiu 18,6% em 10 anos no Brasil, afirma IBGE

Taxa de fecundidade caiu 18,6% em 10 anos no Brasil, afirma IBGE

 As mulheres brasileiras têm menos filhos hoje do que há 10 anos. É o que indica levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de fecundidade brasileira passou de 2,14 filhos por mulher, em 2004, para 1,74, em 2014, queda de 18,6%, aponta a Síntese de Indicadores Sociais 2015.

A faixa etária de maior fecundidade em 2014 era a das mulheres de 20 a 24 anos (91,9 filhos por mil mulheres), correspondendo a 26,5% do que era registrado em 2004. Esse recorte da pesquisa indica uma taxa de fecundidade específica, ou seja, razão entre o número de filhos nascidos vivos no ano e o número de mulheres em cada grupo etário.

Nesses dez anos, a fecundidade adolescente (de 15 a 19 anos) caiu de 78,8 para 60,5 filhos por mil mulheres, mas a participação deste grupo na fecundidade total permaneceu alta (17,4%). Dentre as jovens de 15 a 19 anos que tiveram algum filho nascido vivo, 35,8% residiam na região Nordeste, 65,9% tinham 18 ou 19 anos, 69,0% eram pretas ou pardas e a média de anos de estudo foi de 7,7 anos, sendo que somente 20,1% ainda estavam estudando e 59,7% não estudavam e não trabalhavam.

No Brasil, a razão de dependência total caiu de uma proporção de 58,3, em 2004, para 54,7, em 2014, por cem pessoas em idade potencialmente ativa. Esse indicador do estudo mede a proporção de pessoas economicamente dependentes, ou seja, de jovens de até 15 anos e idosos com 60 anos ou mais, em relação àquelas potencialmente ativas, de 15 a 59 anos.

Houve uma grande diminuição na razão de dependência dos jovens, passando de 43,0, em 2004, para 33,5, em 2014. Já para o grupo dos idosos, o indicador teve elevação de 15,3 para 21,2, reflexo da redução da fecundidade e do envelhecimento populacional (a participação das pessoas de 60 anos ou mais na população passou de 9,7% em 2004 para 13,7% em 2014).

Clique aqui para acessar a publicação completa da Síntese de Indicadores Sociais 2015.

Fonte: Portal Brasil com informações do IBGE