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Alunos do Bolshoi visitam Secretaria da Educação

O secretário da Educação e Cultura, Átila Lira, recebeu na manhã desta quinta-feira (22), os alunos piauienses da Escola de Teatro do Bolshoi. O momento foi proporcionado para reafirmar a parceria entre a Seduc e o Bolshoi em 2012. Dos oito alunos, quatro são oriundos das escolas estaduais, sendo eles Francily Farias (19), recém formada, Lucas Carvalho (17), Luan Carlos (16) e Felipe de Jesus (18), que vieram acompanhados dos pais e da mãe social. Franciely não esconde a alegria da vitória alcançada, depois de oito anos longe da família e dos amigos ela está de volta à terra natal após a formatura no Bolshoi. “Agora inicia-se uma nova etapa em minha vida, a de minha inserção no mercado de trabalho para começar a colher os frutos após uma árdua batalha”, comenta. O pai do aluno Filipe, Admilson Paulino, destaca o comprometimento dos gestores públicos com a formação do cidadão. “Esse é um momento muito gratificante, onde temos o reconhecimento do secretário da Educação a dedicação dessas crianças que têm suas vidas transformadas por um projeto tão bonito”, diz. Em fevereiro de 2012 terá início a nova seleção para cinco vagas de alunos de escolas estaduais e do município de Teresina para a Escola de Teatro do Bolshoi, como informa a coordenadora de Articulação de Programas Educacionais e Sociais da Seduc, Sylvya Barbosa. “Visitaremos mais de cem escolas em fevereiro de 2012 divulgando e sensibilizando sobre o programa. Em março, membros da escola do Bolshoi vêm a Teresina finalizar a seleção”, afirma. Átila Lira parabenizou a todos os alunos pela vida dedicada a um ideal tão nobre e reafirmou o apoio da Seduc. “Em nome do governador Wilson Martins comprometo-me em manter a parceria com a Escola de Teatro do Bolshoi, criando novas vagas em 2012 e garantindo o apoio a turma que já existe”, frisa. Papel da mãe social Maria do Socorro Cruz faz o papel da mãe social dos adolescentes piauienses da Escola de Teatro do Bolshoi. Professora do quadro permanente da Seduc, ela está há dez anos na cidade de Joinville (SC) acompanhando de perto a odisséia em que essas crianças embarcaram. “Eles são tirados da família muito cedo e passam a viver uma realidade muito diferente. É um papel muito difícil o que desenvolvo, pois cuido não só da formação profissional deles, mas me preocupo com as dúvidas, as tristezas, os desafios e as vitórias, enfim, toda uma vida social que eles têm lá”, finaliza. Hélder Rocha