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AS PENSÕES E OS DOENTES
Deputados, prefeitos e lideres políticos mantém várias pensões e casas alugadas na capital, especialmente nas proximidades dos hospitais e casas de saúde em Teresina, para acolher os doentes que vêem dos municípios piauienses para fazer tratamento de saúde e exames regulares nas clinicas, ambulatórios e hospitais. Esses doentes não são apenas do Piauí, mas também do norte do País – Maranhão, Pará, Amazonas, Acre ... e do nordeste – Pernambuco, Ceará e Bahia notadamente. É essa demanda de outros estados, que abarrotam os nossos hospitais. E se hospedam nessas pensões e hotéis (?). E muitos, talvez a maioria, sem condições técnicas sanitárias de receberem esse enorme contingente de pessoas doentes que demandam para Teresina. Justamente porque o Piauí é uma referência em saúde, certamente a mais importante do meio-norte do Brasil, com hospitais públicos, como o HGV, que possui uma equipe médica do mais alto nível na área de saúde, sendo também o que presta a maior quantidade de assistência aos mais necessitados.
Muitas dessas pensões e casas são mantidas por líderes políticos num assistencialismo político execrável e que somente a cultura nordestina e nortista, ainda fincada no feudalismo, no patrimonialismo político e nos vícios da escravatura, que ainda aceita esse despudoramento ético e moral desumano, elegendo gestores políticos. Além dessa característica histórica acima ressalvada, esse assistencialismo remonta a uma política de ineficiência tradicional do estado para prestar um serviço público regular e de qualidade aos cidadãos de todos os segmentos sociais e econômicos.
Contudo, esse quadro está mudando. E foi apenas o estado querer, o governador Wilson Martins determinar, para que esse péssimo gerenciamento existente fosse extirpardos, com o aparelhamento dos hospitais regionais e das casas de saúde, com os equipamentos essenciais e as equipes de médico nas várias áreas médicas mais prementes das ocorrências médicas existentes no interior. Primeiramente um choque de gestão de pessoas acabando parcialmente com as indicações políticas para a direção dos hospitais e treinando e capacitando o pessoal médico. E assim, o chefe do Executivo pode comemorar com essa frase: “Em Parnaíba foram atendidos, no carnaval, 900 pacientes, destes, quatro foram encaminhados a Teresina, e, em Floriano, 800 e apenas três vieram para a capital. Isso foi observado em todas as regionais e ressalvemos isso implementando cirurgias ortopédicas.”
Evidente que essa redução nas transferências e/ou migração de doentes para Teresina, também trará grande beneficio à economia do estado, com a eliminação de despesas correntes. Pois, quando a eficiência, a eficácia e a transparência na administração do Estado são aplicadas, com a resolutividade nos procedimentos médicos, todos agradecem: doentes e contribuintes.
Portanto, a coragem do governador Wilson Martins de que falou o jornalista Deoclécio Dantas ao colocar a própria primeira-dama, Lilian Martins, como Secretaria de Saúde, numa pasta historicamente difícil e desgastante politicamente, começa a auferi os resultados e/ou benefícios com a diminuição drástica no encaminhamento de doentes para os hospitais de Teresina. E essas pensões, muitas sem condições de saúde para acolher notadamente doentes, estão também com os seus dias contados por falta de clientes – os doentes do interior. Mas, o norte do País, ainda será o provedouro desses velhos pardieiros, porque os governadores, inclusive a do Maranhão, precisam tomar medidas iguais às do governador Wilson Martins na área de saúde para coibir esse achincalhamento porque passam, especialmente os pobres quando necessitam de assistência médica mais avançada.