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Barack Obama apresenta novo plano para fechar Guantánamo

Barack Obama apresenta novo  plano para fechar Guantánamo

O presidente dos EUA, Brack Obama, defendeu ontem (23) o fechamento da prisão americana na Baía de Guan-tánamo, em Cuba, reiterando o argumento de que o centro de detenção ameaça a segurança nacional americana.
Em seu mais recente esforço para cumprir sua promessa de campanha de 2008 de fechar o controverso centro pri-sional, o líder americano anunciou que seu governo enviou uma proposta de fechamento da prisão ao Congresso.
"Não quero passar esse problema para o próximo presidente, quem quer que seja. Vamos deixar isso continuar por mais 15 anos?", indagou, em pronunciamento na Casa Branca.
"Manter essa instalação aberta é algo contrário a nossos valores. Ela mina nossa posição no mundo. Ela é vista como uma mancha em nosso histórico mais amplo de respeitar os padrões mais altos da lei."
O objetivo é persuadir os legisladores americanos a permitir que o Departamento de Defesa transfira cerca de 60 detentos para prisões dentro dos EUA.
Para a transferência, o plano considera 13 diferentes locais nos EUA. Destes, sete são prisões já existentes -quatro no Colorado, duas no Kansas e uma na Carolina do Sul.
Os outros seis seriam bases navais a serem transformadas em centros de detenção.
A Colorado State Peniten-tiary II, também conhecida como Centennial Correctional Facility, em Canon City, seria, na avaliação das autoridades americanas, a mais adequada a receber os chamados prisioneiros "para sempre", que os EUA consideram que não podem ser transferidos.
Os custos para a construção e adaptação dos espaços para receber os detentos estariam entre US$ 290 milhões e US$ 475 milhões. No entanto, só em reformas em Guantánamo, se o centro seguir sendo usado, os EUA gastariam US$ 225 milhões.
Os custos de operação estimados nos EUA também seriam significativamente menores: entre US$ 265 milhões e US$ 305 milhões por ano. Em Guantánamo, o valor gasto para manter a prisão funcionando é de US$ 445 milhões por ano.
 
Fonte: Diario do Povo