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Biblioteca Nacional lança na próxima semana 1o edital para tornar livros mais acessíveis

A Biblioteca Nacional lançará na próxima semana o primeiro edital do Programa Livro Popular, anunciado pelo governo federal na abertura oficial da 15ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro. De acordo com o presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, o primeiro edital destinará R$ 36 milhões do Fundo Nacional de Cultura para a compra de quatro a cinco milhões de exemplares para as bibliotecas. O programa, criado pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC), pretende estimular e fomentar o mercado editorial brasileiro, tornando o livro mais acessível a todas as camadas da população e ampliando o número de leitores no País. A ideia é que os livros selecionados pelas editoras possam custar, no máximo, R$ 10 em todo o território nacional. As ações do PLP já começam a ser implementadas nesta próxima semana. O cadastramento, por edital, dos livros populares pelos editores, constitui a primeira etapa do trabalho. As livrarias, bancas de jornal e outros estabelecimentos de varejo que queiram vender livros mais baratos serão convidados a se inscrever no programa O primeiro edital será destinado aos editores, para que inscrevam os livros que se enquadram na categoria “populares”. Segundo Amorim, além das livrarias e pontos de venda como bancas de jornais e revistas, outros pontos alternativos estão sendo convidados, para que façam a adesão ao programa. Ao mesmo tempo, será aberto outro edital voltado às bibliotecas municipais, rurais e comunitárias, para que elas também se inscrevam no programa e digam se querem receber recursos do Livro Popular. “Nós entregaremos para todas as bibliotecas um cartão e elas vão poder escolher os livros que querem, mudando uma lógica que existe e que vigora nas compras governamentais até o dia de hoje”, disse o presidente da Biblioteca Nacional. “Com isso, as próprias bibliotecas escolherão os livros que desejam para seus acervos, entre uma lista grande do programa, que terá um portal na internet, de modo a garantir total transparência ao processo”, destacou Amorim. O governo federal também quer envolver os pontos de venda na entrega dos livros, de modo que a distribuição às bibliotecas seja efetuada no próprio local.  O esforço é para que o livro chegue às classes sociais C, D e E. “É criar condições para que as pessoas possam expandir os seus horizontes, seus conhecimentos, ampliar o seu vocabulário. Enfim, para que, enquanto cidadão, enquanto figura humana, as pessoas tenham crescimento”, explicou Amorim. As bibliotecas estão sendo  cadastradas pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e convidadas a aderir ao PLP. Elas receberão um cartão-livro com créditos que vão de R$ 300,00 a R$ 15 mil para a compra dos livros que elas próprias escolherão. Fonte: Ministério da Cultura Agência Brasil