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>Blocões na Sucessão

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     Não apenas o blocão dos governistas está sendo formado às eleições de 2010. Os oposicionistas também têm o seu; composto de nomes famosos da política tradicional do Estado. No situacionismo, liderado pelo governador Wellington Dias, estão 12 partidos na base aliada, sem nenhum político tradicional, integrando-o basicamente líderes mais jovens. Enquanto no oposicionismo, sob a liderança do prefeito Silvio Mendes, que se afastou do cargo, para concorrer ao governo, estão os políticos mais tradicionais.
Compõem a base governista, além de Wellington, que lidera o evento, Wilson Martins, Átila Lira, deputado Temístocles Sampaio, Antonio José Medeiros, Marcelo Castro, Warton Santos, Kleber Eulálio, Assis Carvalho, Temístocles Filho, João Vicente Claudino, Paes Landin...
     Já a oposição, com o prefeito Silvio Mendes (PSDB), protagonizando o processo, está emoldurada pelos senadores Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PSC), e os ex-governadores Freitas Neto, Felipe Mendes, Hugo Napoleão, deputado Ciro Nogueira Filho (PP), Luciano Nunes, com destaque para os três ex-governadores e um vice. Devem integrá-la também os ex-governadores Lucídio Portela e Raimundo Bona Medeiros(DEM).
     O Senador João Vicente (PTB) deblatera que não deixará a base de Wellington e que votará em Dilma Rousseff. E agora assumirá a prefeitura de Teresina, o maior colégio eleitoral do estado. Tem poder política, como senador da República, e poder econômico. Porque João Claudino representa o maior grupo empresarial do Piauí. Se forem humildes, juntamente com a poderosa família, comandarão os destinos do Piauí brevemente.
     Alardeia-se que os blocões políticos nunca ganharam eleições no estado. E agora? Os blocões do governo e da oposição estão na rua, e se engalfinharão nessa batalha política, com a oposição querendo desbancar os 12 partidos que apoiam Wellington (PT), com 8 anos no governo estadual. Não será fácil. Especialmente quando Wilson Martins (PSB) assume a chefia do Poder Executivo Estadual, após a sucessão de erros e hesitações do governador Wellington. Mas, ainda aposto na forte mobilização e capacidade de conciliação do vice Wilson Martins. Ainda é o melhor candidato entre todos os postulantes. Deverá vencer o embate.
     O prefeito Silvio Mendes(PSDB), finalmente deixará o cargo, após também muita hesitação, assim como Wellington, o que transparece em ambos uma grande falta de confiança e segurança em seus atos e decisões políticos e administrativos, gerando no eleitorado muita desconfiança do que realmente desejam fazer. Porém, como a (re)reflexão é uma característica do homem, único ser que pensa e raciocina, torna-se isso coisa natural. O eleitorado, entretanto, percebe essa onda comportamental de irreflexão e deverá fazer o seu justo juízo de valor.
     Contudo, em todo esse embate, sobressaíram-se a determinação, a ousadia e o desprendimento transparente e afirmativo do vice-governador Wilson Martins, que não pedera a paciência, em todo o processo, e a vontade de ser governador do Piauí, não se desgrudando de Wellington.
     Portanto, assumindo a chefia do Poder Executivo, o vice Wilson Martins, com Wellington concorrendo ao Senado Federal, por orientação do presidente Lula, o blocão governista será vitorioso. Mesmo que haja uma eventual dissidência do senador João Vicente Claudino para apoiar Silvio. O enfrentamento não será fácil, é dificílimo, quando 5 ex-governadores se juntam para derrubar o PT e os seus aliados de poder. Inclusive o PMDB, que deverá indicar o vice-governador na chapa governista. Então, dois blocões estarão em campos opostos em outubro.