Brasil gera 211.068 mil postos de trabalho com carteira assinada em setembro
Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego apontam a geração de 211.068 postos de trabalho com carteira assinada no mês de setembro. O resultado do mês, um crescimento de 0,52%, aponta para uma reação do mercado de trabalho formal, sendo o melhor desempenho em setembro dos últimos 3 anos.
No acumulado do ano, o mercado formal gerou 1.323.461 empregos, um crescimento de 3,35%. Se considerado os últimos 12 meses, a elevação foi de 2,47%, um acréscimo de 984.573 postos. No período de janeiro de 2011 a setembro de 2013 houve geração de 4.7 milhões de empregos formais.
Para o ministro Manoel Dias, o resultado positivo do mês demonstra o reaquecimento do mercado de trabalho. “Estamos gerando emprego, mesmo que num processo menos acentuado. Os dados de setembro demonstram que o mercado está reagindo às iniciativas do governo para alavancar postos de trabalho. A expectativa é que essa tendência continue”, avaliou.
O total de admissões no mês de setembro atingiu 1.805.458 e o de desligamentos alcançou 1.594.390, ambos os maiores para o período. O desempenho favorável decorreu da expansão quase generalizada dos setores de atividade econômica.
Os destaques absolutos foram o setor de serviços, (+70.597) - um saldo superior ao registrado em setembro de 2012 (+55.221 postos; a Indústria de Transformação (+63.276 postos), o Comércio (+53.845 postos), com saldo superior ao registrado em setembro de 2012 (+35.319) e de 2011 (+42.373) e ainda da média de 2003 a 2012 (46.043 postos). A Construção Civil, com geração de 29.779 postos, saldo acima de 2012 (+10.175 postos) e de 2011 (+24.977 postos). A Agricultura ( -10.169 foi o setor que registrou queda, devido a presença de fatores sazonais.
O bom desempenho do setor Serviços ocorreu pela expansão generalizada dos ramos que o integram. Os serviços de alojamento e alimentação geraram 22.616 vagas (0,40%); seguido do comércio e administração de imóveis - geração de 20.246 novos postos (0,43%); ensino, que gerou 9.865 postos (0,63%); serviços médicos odontológicos que teve um saldo recorde, gerando 9.134 novas vagas no mês (0,52%); e o serviços de transporte e comunicações, que gerou 1.286 postos de trabalho (0,19%).