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\"Brasil não cabe mais em uma democracia limitada\" diz Rossetto

\"Brasil não cabe mais em uma democracia limitada\" diz Rossetto

 

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, participou nessa segunda-feira (2) da 9ª Bienal da UNE, que vai até a próxima sexta-feira (6), no Rio de Janeiro.

Na oportunidade, o ministro ressaltou que a sociedade brasileira não cabe mais em uma democracia limitada e para isso é fundamental que o governo se comprometa em aproximar as estruturas políticas e administrativas da população.

“O Brasil quer abrir a sua democracia, ele quer abrir o debate político para uma maior participação de toda a sociedade e com isso criarmos maior legitimidade nas grandes decisões que vão construir um Brasil cada vez mais solidário e justo”, afirmou Rossetto.

Em sua fala, Rossetto destacou que o Brasil precisa de uma grande reforma que transforme o Estado brasileiro em uma instituição mais aberta e com uma gestão mais transparente.

Nesse sentido, ele defendeu a importância da ampliação dos instrumentos de participação direta da sociedade, a adoção de um sistema eleitoral que fortaleça projetos políticos partidários, além do aumento do controle social do Estado pela população.

Além disso, o ministro frisou o compromisso do governo com o fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais, considerado por ele uma das maiores distorções do sistema político brasileiro.

“Precisamos caminhar para uma forma de eleger representantes que possibilite um maior controle por parte da sociedade brasileira, que aumente a responsabilidade dos partidos políticos com programas e compromissos definidos em campanha”, afirmou.

Segundo o ministro, a reforma política é uma prioridade do governo da presidenta Dilma Rousseff, que pretende trabalhar por uma reforma já para as eleições municipais de 2016.

Nesse processo, Rossetto ressaltou que o governo está comprometido em aprovar as medidas necessárias para a reforma política até outubro de 2015.

UNE

A presidenta da União Nacional de Estudantes (UNE), Virgínia Barros, destacou como fundamental o interesse do governo em estimular a participação social no debate sobre a reforma política. Segundo a líder estudantil, não se constrói governança sem diálogo:

“É através do diálogo que nós vamos conseguir enriquecer as propostas para um debate tão importante para o aprofundamento da democracia no Brasil como é a reforma política. É assim que nós buscamos interferir”, analisou.

Participação social

Foi a segunda agenda do ministro Rossetto para estimular a participação da sociedade nos debates da reforma política. Na última sexta-feira (30), Rossetto se reuniu com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, na sede da entidade em Brasília.

Na ocasião, ele reafirmou a importância de uma agenda definitiva para o tema. “Esta é uma agenda definitiva para a sociedade, que tem grande expectativa com relação a mudanças importantes que fortalecem a democracia do nosso País”, afirmou.

Fonte:
Blog do Planalto