>Concursos públicos mantidos após o decreto
Brasília - Empresas públicas e que não dependem de dinheiro do Tesouro Nacional, como Correios, Banco do Brasil, Petrobras não serão atingidas e poderão dar continuidade aos concursos. Os Correios, por exemplo, estão prestes a abrir concurso para preencher cerca de oito mil vagas, de nível médio e superior. Judiciário e Legislativo também não se incluem nas medidas. A suspensão pelo Senado da seleção para 180 vagas, prevista para este ano, foi feita por decisão própria, para reduzir os gastos da casa.
Com a decisão do governo em relação aos concursos públicos, devem ser engavetados, por exemplo, pedidos encaminhados pelos Ministérios da Defesa (100 vagas); Ancine (100); Ministério do Esporte (24); Ministério da Fazenda (24); Comando da Aeronáutica (13.495); Previdência Social (1.124); Ciência e Tecnologia (83); Ministério das Relações Exteriores (1.293). Também serão abortados concursos para ANP, Ministério do Meio Ambiente e Ibama.
EXECUTIVOS - Com o corte de R$ 50 bilhões do orçamento anunciado pelo governo federal, todas as 25.334 vagas previstas na proposta orçamentária de 2011 para preenchimento de cargos existentes e que ainda seriam criados no Executivo estão congeladas. Elas custariam aos cofres públicos R$ 1,233 bilhão. Segundo interlocutores, somente haverá exceção para 100 gestores públicos já aprovados em concurso público e que aguardavam nomeação e seis mil professores e auxiliares de escolas técnicas. Este também é um processo iniciado no ano passado para atender a expansão da educação profissional tecnológica.
Alguns concursos para professores de escolas técnicas foram realizados em 2010 e outros ainda aguardam autorização. O contingente é necessário para guarnecer 62 escolas inaguradas pelo ex-presidente Lula no fim de 2010.
Fonte: web