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CONSUMIDORES RECLAMAM DA REMARCAÇAO DOS PREÇOS NOS SUPERMERCADOS
A ex-SUNAB e os fiscais do ex-presidente José Sarney desempenhavam as suas funções coibindo o aumento dos preços dos produtos nas lojas e supermercados de todo o pais. Mas, entre o exagero do passado, que os empresários e industriais criticavam e alguns foram até presos, e a leniência do Estado e falta de fiscais para impedir o abuso diário desses mesmos senhores, o consumidor está estarrecido. Justamente porque não há ninguém para fiscalizar e impedir a ação despudorada da remarcação de preços que alteram os valores elevando o preço do produto de R$ 14,30 para R$ 21,50, com aumento de R$ 7,00, consequentemente de 54,2%, e de R$ 2,99 para R$ 3,99, sem que órgãos do governo intervenham. A ação é executada pela manhã e sorrateiramente. O funcionário sai substituindo as etiquetas com o valor da mercadoria aumentando. Os percentuais variam de 20% a 35% e 54,20% por produto.
Os empresários, quando o governo desenvolve qualquer ação para impedir essa falta de vergonha despudorada, falam logo em liberdade e livre iniciativa. E intervenção do Estado para estatizar as ações do livre comércio. Porém, o certo é que deve haver uma ação imediata dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, para acabar com esse assalto a mão armada.
Com esses aumentos nas remarcações (só falta surgir a maquinazinha do passado), o governo da presidente Dilma Rousseff perde popularidade porque os consumidores só reclamam do Governo por falta de ação e por proteção aos empresários. E assim nem sequer adianta os programas sociais porque os recursos repassados aos programas ficam nos supermercados com os aumentos de 20% a 30% e 54%.
Faltam, pois, a SUNAB e os fiscais do ex-presidente Sarney. A lemiência do governo é que provoca a saudade das ações do Estado, embora com os excessos cometidos. Há um grande abuso, que precisa ser pelo menos contornado e/ou minimizado. Ou vai ficar nisso mesmo? As redes sociais repassam essas informações para todo o Brasil. Porque a grande imprensa se cala por interesse e corporativismo com os empresários.
Enquanto o Governo Federal fala em inflação anual de 5,5% a 6,5%, os empreenderes estiolam as ações governamentais com os abusivos aumentos nos produtos, com forte repercussão negativa nos salários, correndo-os impiedosamente, com maior intensidade nos milhões que percebem salário mínimo.