Economia

DESAFIO PARA QUEBRAR O COCO BABAÇU(II)

 

         Gervásio Costa, CIA. Industrial Técnica – CIT/EIT e a Fundação Mussambê deram os passos iniciais, foram vanguardistas, na (ir)resolução desse problema histórico que ainda insulta a inteligência do homem, que foi à lua, substitui órgãos do corpo humano (coração, rins, fígado, pâncreas...), mas não quebra o coco babaçu.

         Será que interesses escusos e/ou concorrentes, de multinacionais, estão por trás  dessas louváveis iniciativas em prol de milhares de brasileiros que dependem dessa palmácea, dos seus frutos, para sobreviver? E os sucessivos governos, certamente se submetem às vantagens desse capital (inter) nacional que prejudica esses milhares de brasileiros do campo? Estima-se em 100 mil pessoas os que trabalham diretamente nas áreas dos cocais e/ou babaçuais. Palmácea com ocorrência principalmente no Maranhão (8,5 milhões de hectar), Piauí (1,2 milhão de hectar), Mato Grosso (1 milhão de hectar) e Goiás e Minas Gerais (com 0,8 milhão de hectar cada um), além de ocorrências menores em outros Estados. E possivelmente grande quantidade em toda a Amazônia (dados extraídos do livro de Reis Veloso, “Vale da Decisão” O Piauí é Rico – em grandes oportunidades, p.38/39).

         A Academia Piauiense de Letras – APL, por requerimento do acadêmico Magno Pires, quer sensibilizar a presidente Dilma Rousseff para promover um plano de aproveitamento integral do babaçu, da cera de carnaúba e do tucum igual ao que acaba de sancionar contemplando a região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) para assegurar às estimadas 300 mil pessoas que dependem diretamente das atividades produtivas desses três setores econômicos, o qual melhorará as condições de sobrevivência, que mormente não são saudáveis, embora a sua exuberante  riqueza , desses milhares de irmãos.

A repercussão política da medida será enorme e a economia trará fortes  e grandiosos benefícios sociais, industriais, comerciais a toda a essa imensa região  geográfica do Brasil, que necessita do olhar mais interessado da presidente e dos seus ministros da área econômica, social e financeira.

         Magno Pires é advogado da União (aposentado), Membro da Academia Piauiense de Letras – APL, Membro da Associação Nacional dos Escritores - ANE

E-mail: [email protected]

Portal: www.magnopires.com.br (49.050.098  acessos em 68 meses)