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DESDOBRAMENTO DO ASSASSINATO DA ESTUDANTE DE DIREITO FERNADA LAGES
Se este assassinato fosse cometido no período da escravidão, no Império, no Brasil Colônia, na Ditadura de Vargas e na dos militares, os assassinos estariam livres dos processos e da cadeia, da condenação, enfim.
Mas, os seus autores esqueceram e/ou duvidaram, embora gente instruída, rica e pertencente à elite piauiense, que o país vive um período de liberdades individuais e coletivas amplas, com o regime democrático em plena consolidação, com o império da lei regendo as ações do homem e o Estado amparado num ordenamento jurídico, que é supralegal; e está acima de interesses individuais e coletivos. A supralegalidade constitucional comanda e protege a todos os cidadãos, porém, não beneficia os contraventores, os quais devem ser punidos, porque violam a individualidade, as leis do Brasil, que as instituições protegem.
Portanto, logo mais, devem sair ordem de prisão para dois vigias, dois ex-policiais civis, possivelmente dois empresários e um filho, e de um motorista do empresário.
O crime de um fotógrafo, que foi encontrado morto às margens de uma BR, está vinculado ao da universitária Fernanda Lages. O fotografo foi assassinado porque teria filmado cenas proibidas para menores de 18 anos.
Quando a Polícia Federal emitir esse laudo e/ou parecer sobre esse bárbaro assassinato, delegados e policiais da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, que foram ouvidos no processo, e que subestimaram também o Estado de Direito Democrático, estarão novamente desmoralizados pela opinião pública nacional. E devem ser submetidos a processos administrativos regulares e expulsos do serviço público.