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Economia cresce e arrecadação de R$ 90, 2 bi em julho é a terceira maior da história
A arrecadação das receitas federais (administradas pela Receita Federal e de outras receitas recolhidas por Darf ou GPS, porém administradas por outros órgãos), atingiu R$ 90.247 milhões em julho e de R$ 555.857 bilhões no período de janeiro a julho de 2011. De acordo com a Receita, o crescimento da economia em 2011 contribuiu para a subida da arrecadação, por causa do aumento da massa salarial, da produção, das vendas e da lucratividade das empresas.
Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira (18), pela secretária-adjunta da Receita Federal, Zayda Manatta (veja dados completos no link.
Foi a terceira maior arrecadação mensal da história, perdendo apenas para dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Segundo a secretária Zayda Manatta, a arrecadação foi beneficiada pelo pagamento de tributos em atrás e o valor recorde fez a Receita Federal elevar a projeção de crescimento real da arrecadação em 2011.
A previsão é de que as receitas da União fechem o ano com alta entre 11% e 11,5%, descontada a inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Anteriormente, a previsão era crescimento entre 10% e 10,5%. “Os recolhimentos atípicos em junho e julho foram pontos fora da curva, mas a arrecadação se acomodará nos próximos meses até atingir nossas expectativas”, disse Zayda.
Refis da Crise
O pagamento das parcelas da renegociação especial de dívidas com a União (chamada de Refis da Crise), somou R$ 9,021 bilhões (R$ 2,264 somente no mês passado), contra R$ 1,265 bilhões nos mesmos meses de 2010. Isso ocorreu porque, desde abril, as empresas e pessoas estão definindo o valor das parcelas a serem pagas à União. Até então, os devedores vinham pagando apenas a parcela mínima de adesão à renegociação, que era de R$ 50 para pessoas físicas e R$ 100 para pessoas jurídicas.
Outros fatores que impulsionaram a arrecadação em julho, segundo a Receita Federal, foram o recolhimento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas, que têm de pagar os tributos a cada três meses.
Fonte:
Agência Brasil
Receita Federal