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EMERGENTES SALVAM ECONOMIA DO PLANETA
Os países emergentes (Os BRINCs – Brasil, Rússia, Índia e China) poderão salvar o mundo e/ou planeta da hecatombe econômica, financeira e imobiliária que se abateu sobre as economias dos países desenvolvidos, com origem nos Estados Unidos, com o seu desequilíbrio e desintegração social (alta taxa de desemprego, cerca de 14,5 milhões de desempregados), econômico (perda de ativos imobiliários) e financeiro (falência de bancos, aproximadamente 350 entidades).
Nada obstante, o PIB dos Estados Unidos – o maior do mundo com 14,5 trilhões de dólares e a maioria das transações comerciais realizadas no planeta – e da União Européia 9,5 trilhões de euros, os países desenvolvidos passarão a depender, embora circunstancialmente, das atividades econômicas desenvolvidas nas nações ditas emergentes.
A China, por exemplo, é detentora de bilhões de dólares em ações de empresas americanas, detendo inclusive o controle acionário de muitas delas. Por isso, a economia Norte Americana dependerá da chinesa. Ademais, os chineses têm um comércio exterior da ordem de 3,2 trilhões de dólares – o maior do universo econômico.
O Japão, a terceira economia planetária, não vai bem. Enfrenta varias dificuldades internas, com a moeda em queda, além dos problemas com as usinas nucleares, após o desastre natural ocorrido em grande extensão do país, provocando um investimento não previsto, com despesas insuportáveis, para recuperar a nação.
Os países emergentes, habituados a conviverem com longos períodos de dificuldades financeiras, econômicas, sociais aprenderam caminhar seguros e equilibrados de como superar seus problemas internos e acumularem ensinamentos e conhecimentos que resultaram em estabilidade econômica e financeira sustentáveis, capazes de favorecer uma igualdade de condições com as nações desenvolvidas e até superá-las em muitos aspectos.
Os Estados Unidos, a União Européia e o Japão – os maiores blocos econômicos do planeta, das nações do primeiro mundo – enfrentam vários problemas como déficit público elevado, taxa de desemprego altíssima, comércio exterior negativo (compram mais do que vendem), instabilidade social, dívidas astronômicas... enquanto esse cenário, não se registra nos países em desenvolvimento, tão acentuado como no mundo dito rico.
A Itália, por exemplo, segunda economia no bloco europeu, está desmoronando, inclusive com a renúncia do Primeiro-Ministro Sílvio Berlusconi; A Grécia convulsionada e em extrema dificuldade; Espanha e Portugal também; E a França deverá ser a próxima a se socorrer do Banco Central Europeu (BCE) e do FMI. A Alemanha deverá enfrentar sérios problemas ainda por conta dos investimentos realizados quando da desintegração do Bloco da URSS e a absorção da Alemanha Oriental, então comunista.
Portanto, à frente a China, com a sua colossal máquina de crescimento e o fantástico comércio exterior, e os demais BRINCs, serão os sustentáculos da economia mundial, com o seu passado histórico de dificuldades enfrentadas com ousadia e determinação e que resultaram em fortes sistemas econômicos igualáveis às grandes economias, como exemplo a China.