A Professora Socorro Waquim não está na vida política à toa. Dona de uma capacidade de articulação incrível, ela tem se dotada mais capaz ainda na condução dos processos políticos em que tem empreendido. Parece ter aprendido muito com uma única derrota. Desde a sua ascensão de deputada estadual a prefeita do terceiro e mais importante município maranhense, Socorro Waquim tem demonstrado sua habilidade política de aglutinar forças e estabelece-las no momento certo. Quando ainda era deputada estadual, Socorro Waquim imprimiu sua forma de atuar. Enfrentou seu principal adversário e seu grupo fazendo solicitações de instalação de mecanismos e programas que viessem de encontro à vontade do povo. Foi com a solicitação de instalação da UEMA em Timon que sua bandeira ficou ainda mais forte. Além disso, Socorro Waquim defendia instalação do IML e outros projetos, no que seu adversário sempre se recusou a fazê-los. Seu maior erro. Quando venceu a eleição em 2004, Socorro Waquim estabeleceu metas e compromissos de governo que vem sendo cumpridos até hoje, um a um. Primeiro, organizou a Prefeitura administrativa e financeiramente, atribuindo às administrações passadas o caos no serviço público. Para isso, teve que negociar dívidas astronômicas com INSS, Receita e outros órgãos para tornar Timon adimplente e assim conseguir recursos para efetivar suas metas administrativas e políticas. Precisava eleger para mandato federal pessoa de sua extrema confiança, que pudesse em Brasília ser a voz da administração municipal. Fez um acordo administrativo com o Governo do Maranhão de então que lhe rendeu e proporcionou a realização de obras e programas que também alavancaram a candidatura do Professor Sétimo a deputado federal. Etapa concluída. Em seu primeiro governo, ao contrário do que muitos dizem, Socorro Waquim não realizou tanto quanto em seu segundo mandato. Sua primeira gestão foi somente para “ajeitar” a casa, acabada e esculhambada por seu antecessor. Foram muitos os percalços, dívidas correntes, programas totalmente paralisados, obras inacabadas ou só no papel, saúde precária retratada em duas ambulâncias – uma que pegou fogo e outra em cima de “cepos” dentro da secretaria. Para se reeleger, Socorro Waquim ganhou força de um grande aliado: o Presidente Lula, que investiu no município através dos programas do governo federal capitaneados pela atual Presidenta Dilma quando Ministra Chefe da Casa Civil. Mais uma vez comprovada sua habilidade política em aglutinar forças. A reeleição em 2008 não foi fácil. Pois apesar de ter apoio do governo federal, o governo estadual se instalou na cidade de Timon e provocou as maiores cenas de abuso do poder econômico, administrativo e político já visto em Timon. Mas é agora. Quando deixa de ser candidata, por imposição da lei eleitoral, que Socorro Waquim passa por sua maior prova de força política: eleger o sucessor tendo no seu encalço, não somente os adversários fidalgais, mas ex-defensores seus num tubo de ensaio protagonizando uma terceira via no município. Além disso, dentro de seu próprio partido, Socorro Waquim, Professor Sétimo e seu grupo político, criaram uma disputa interna elevando três nomes às condições de pré-candidatos do PMDB para a escolha de quem vai às urnas enfrentar tudo isso que está sendo proposto. Mais uma vez, a Professora Socorro demonstra sua capacidade. E querendo (não foi sem querer), deixou a oposição atônita e afônica (sem fala, sem discurso), por um bom período. E o pior, como muitas dúvidas sobre a estratégia que estava sendo executada. Mas, se a estratégia até aqui deu certo, com a apresentação do nome (que já está escolhido), o futuro político da estrategista Professora Socorro está a toda prova, pois os mais céticos, que antes duvidam de sua capacidade de novamente aglutinar forças em torno da vitória eminente, já dizem há quatro ventos que estão prontos para ir às ruas defender mais uma vez a bandeira chamada “Professora Socorro”. Fonte: Blog do Ribinha