Economia

EXPLORAÇÃO DESSAS RIQUEZAS DESENVOLVERÁ O PIAUÍ

 

Exclusivamente a exploração e industrialização das grandes riquezas naturais existentes no Sul do Piauí dinamizarão o desenvolvimento socioeconômico do Estado. E assim a sustentabilidade econômica. Enquanto isso não for efetivado concretamente, continuará pobre e miserável, o último do Nordeste em montante do PIB e o vigésimo terceiro no ranking nacional. A persistir a atual situação, permanecerá administrando a Folha de Pagamento, com servidores em excesso, desqualificados, e sem interesse pela eficiência dos serviços prestados à população. Justamente porque serão sempre mal remunerados, insatisfeitos, consequentemente sempre com má  vontade de desenvolverem e desempenharem correta e adequadamente as funções publicas. Os cargos comissionados e as licitações dirigidas continuam sendo os instrumentos determinantes na administração pública. Portanto, continuará se registrando, enquanto o Estado não atingir um grau de desenvolvimento compatível e capaz de suplantar esse ciclo viciado, pernicioso e histórico responsável pelo seu subdesenvolvimento.

         Esse ciclo histórico do atraso somente será extinto e/ou substituído, conforme relatado no preâmbulo desde trabalho, quando a região dos cerrados for explorada adequadamente, com construção da infraestrutura física e social, com obediência ao meio ambiente; as riquezas da Bacia sedimentar do Rio Parnaíba, com enormes reservas de gás e petróleo, forem industrializados; o ferro de paulistana e Cel. José Dias, o cobre de Corrente, o calcário de Antonio Almeida e Santa Filomena, além de outros minérios em grande quantidade, já cubados, existentes em vários municípios do Sul. A conclusão da Transnordestina e da Transcerrados; a construção de uma unidade industrial para beneficiamento da matéria prima do agro-reflorestamento já com grandes plantios de eucaliptos em Antônio Almeida, Jerumenha, Marcos Parente, Bertolinea, Regeneração, Amarante, Buriti dos Lopes e em outros municípios; construção dos Parques Eólicos da Serra do Araripe em Marcolandia; reativação da exploração das atividades da carnaúba e babaçu e do tucun, porque 520 mil pessoas ainda dependem da produção no Norte, Nordeste e Centro Oeste.

         Entretanto, tudo isso só será viabilizado (muitas dessas atividades hajam sido iniciadas) se houver  determinação de fazer, persistência, educação e saúde de qualidade, infraestrutura de estrada e comunicação, energia de qualidade.

           Nesse cenário de trabalho e construção do desenvolvimento do Estado, para substituir o modelo político administrativo dominante em várias décadas e ainda vigente atualmente, que é patrimonialista, clientelista, fisiológico, ideológicamente atrasado (ou sem conotação filosófica), paternalista, ainda oligárquico, hereditário (transfere-se do avó para pais, filhos e netos), com o governador do Estado na sua direção, que provou sua liderança, elegendo-se Chefe do Executivo piauiense pela terceira vez, com a perspectiva de eleger-se a quarta, porque não há oposição no Estado, excetuando-se a de Wellington Dias (PT), que desmoronou o ex-governador Antonio José de Moraes Filho (PMDB), embora com todas as condições políticas e técnicas de conquistar a reeleição, porém, submetera-se ás conveniências históricas do passado e sem nenhum entusiasmo pelo pleito. Desligando-se do passado e tentando reconstruir um novo modelo (ou uma nova matriz)  conseguirá mudar o Estado e promover o seu desenvolvimento sustentável, com apoio, repito – na exploração de suas grandiosas riquezas.

Magno Pires é advogado da União (aposentado), Membro da Academia Piauiense de Letras – APL, Ex Secretario de Administração de Estado do Piauí.

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