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FATIAR PIS E COFINS

 

                O país se defronta com uma grande oportunidade para enfrentar o excesso de tributos que deixa o Brasil em desvantagens diante das outras economias e avança a própria capacidade de competir.

                A maior parte das que têm renda per capita similar à brasileira apresenta carga tributária na casa de 20% do PIB. No Brasil, ela está próximo de 35% do PIB. Reduzir esse fardo é um dos desafios para impulsionar o investimento e, com ele, o potencial para crescer. A prioridade é reduzir os tributos mais perniciosos à produção: no âmbito federal, a contribuição para financiamento da seguridade social (Cofins) e o Programa de Integração social (PIS). Juntos, representam a segunda maior fonte de arrecadação, cerca de 4,8% do PIB (2011). Só perdem para o imposto de renda, que rende 6% do PIB ao Tesouro. A redução da carga tributária de 35% do PIB para 30% do PIB – a parcela arrecadada com PIS e COFINS. Não é possível aumentar a competitividade sem reduzir o ônus que o Estado – a todos os setores não só este ou aquele. (Extraído da Folha de São Paulo)