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>GOVERNADOR DEFINE QUADRO DE AUXILIARES

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     Definir quadro de auxiliares nos setores público e privado sempre foi uma tarefa muito difícil. Angustiante. Exasperante. As decisões políticas são as mais difíceis. Justamente porque suplantam as técnicas. Por que o serviço público brasileiro não é profissionalizado. Por isso, a definição política antecede as demais.
     Evidente que o governante define os nomes dos mais próximos mais rápido dos que estão mais distantes. Aqueles do ciclo de amizade, de confiança. Nem sequer poderia ser de outra forma! É assim em todo o mundo. O critério político e da confiança suplantam, sempre, o técnico. Negam, mas é desse jeito. Historicamente!
     Após muita negociação com os partidos políticos, cuja base é grande, o governador nomeou vários secretários – o chamado primeiro escalão. Agora define outros auxiliares para o 2º escalão. Não há cargos para todos. Muitos ficarão insatisfeitos. Chateados. Também sempre foi assim. Todos que contribuíram na eleição entendem que possuem “direitos” num cargo. Num comissionado. A história também demonstra que não foi de outra forma.
     Embora o “slogan” para “seguir mudando” o governo não é de continuidade. E Wilson haja sido vice de Wellington Dias (PT). A administração é outra, com novos operadores; e as siglas PT e PSB se identificam pelos conceitos filosófico e ideológico. Evidente que o Chefe do Executivo quer exercer o seu poder político e administrativo, que se contrapõe ao do ex-governador Wellington, embora as coincidências ideológicas. São amigos , mas políticos filiados a agremiações diferentes e tendo concepções sobre gerenciamento público divergentes. Os partidos da base devem compreender, especialmente o PT, que exerceu o poder na mesma posição de Wilson Martins do PSB.
     No início da gestão parece que nada dará certo. Também foi sempre assim. Com o tempo as coisas se acomodam, se ajustam, e a administração prosseguirá. Porém, um aviso, a direita piauiense, que esteve no governo Wellington e está com Wilson, inclusive muitos travestidos de “esquerdistas”, em ambos as gestões, precisa aceitar, não é tolerar, o PT. Este partido comandará o Brasil ainda por muito tempo. Enquanto o ex-presidente Lula existir, o PT sobreviverá; E será fortíssimo. A direita que se modernize para conviver democraticamente. Ou sucumbirá ao fenômeno Lula. Não é ao PT. O partido sobre existiu ao mensalão porque Lula é um líder inédito e uma invulgar liderança nacional; com mais poder que Getúlio Vargas e JK.