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GOVERNADORES E SENADORES DESCENDENTES DOS PIRES LAGES (V)

  O entrelaçamento familiar dos Pires Lages com os Castelo Branco,Carvalho de Almeida, Rego Barros, Pires Ferreira, Fortes, Borges, Leal, Alves, Ramos, Rodrigues, Santana, Sá, Veloso, Lopes, Carvalho, Tito, Feitosa, Rebelo, etc.  constitui uma grandiosa árvore genealógica com ramificações e predomínio político, econômico e cultural nos Estados de Pernambuco, Maranhão e Piauí, notadamente. Mas, pode-se afirmar, com base em pesquisas contidas, especialmente no livro “A Mística do Parentesco de Edgardo Pires Ferreira”, que esse poder detinha dimensão e abrangência nacional. “São os descendentes diretos ou indiretos de todas essas uniões familiares que continuam na terra de origem, como proprietários de fazendas, agroindustriais, ou exercendo atividades política, sobretudo em Barras, Cabeceiras, Esperantina, Batalha, Lusilandia, José de Freitas, campo Maior, Nossa Senhora dos Remédios, Oeiras e na outra margem do Parnaiba, no Maranhão”, como destaca o acadêmico Afonso Ligório Pires de Carvalho em “Terra do Gado – A Conquista da capitania do Piauí na pata do boi.” Relata ainda Afonso Pires Ligório: “pelo lado materno, Manuel Rodrigues Lages era neto de Anna Rosa Castelo Branco e Joaquim José do Rego; bisneto materno de Marcelino José da Cunha Castelo Branco e Maria Florência Castelo Branco (a primeira deste nome). Marcelino era neto, por parte de pai, de Manuel Carvalho de Almeida. Por via de mãe, seus avós eram Antônio Carvalho de Almeida e Maria Eugênia de Mesquita Castelo Branco. Maria de Assunção Pires Ferreira (II) recebeu como dote de seu pai, José Pires Ferreira Neto, casado com Maria Joaquina de Jesus Castelo Branco Carvalho de Almeida, a fazenda Esperança, em Barras, uma das muitas propriedades que ele herdou do avô de quem repetiu o nome, e do bisavô paterno João Paulo Diniz, iniciador da charqueada”. As considerações acima denotam a nossa preocupação com os nomes familiares e/ou sobrenomes que citarei por conta das criticas exacerbadas dirigidas a alguns desses homens públicos, notoriamente em períodos eleitorais, porque eleitos para cargos eletivos: José Pires de Carvalho, deputado federal, cassado pela Revolução de 1930; João Martins do Rego, nomeado prefeito de Teresina (25/12/1930 a 28/2/1931); Antônio Pires Lages, intendente (prefeito) de Batalha por trinta anos até a Revolução de 1930. Único prefeito preso em 1930 pelo interventor do Estado do Piauí, tenente Landri Sales Gonçalves. Fundador da cidade, com seu sogro Francisco Borges Alves; Magno Pires Alves, prefeito de Batalha durante dez anos, no período do ditador Getulio Vargas; Luís Pires Chaves, prefeito de Teresina (1932 a 1935), Francisco Pires Gaioso Almendra, deputado federal e constituinte de 1935; Luís Fortes Castelo Branco (Lulu), prefeito municipal de Barras, nomeado 1945, 1949,1951); Nelson Pires Correia, prefeito municipal de Barras, nomeado pelo interventor José Vitorino Correia (22.3.1946); Pedro de Almeida Freitas, Governador do Piauí (1950 – 1955); Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, Presidente da República do Brasil de 1963 a 1967. Escolhido pela Junta Militar da dita “ Revolução de 64”.  Fausto Gaioso Castelo Branco, deputado federal (1967 – 1970) e senador da República (1971 – 1978), Hugo Napoleão do Rego Neto, deputado federal (1974), reeleito (1978), Governador do Piauí (1983 – 1987), senador da República 1987 – 1995), três vezes Ministro de Estado. (Cont.)