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GOVERNO SOCIALISTA DE WILSON MARTINS

O então deputado estadual pelo PSDB, Wilson Martins, migrou para o PSB, porque queria ser governador do Piauí. No ninho tucano, jamais teria realizado o seu sonho, ainda gestado na sua cidade natal, quando perambulava, ainda menino, pelos campos de Sta. Cruz do Piauí. Ousado e determinado transformou os desejos em realidade. Presidente do PSB e socialista quer implantar essa doutrina no Piauí e na sua administração num Estado historicamente atrasado, conservador, patrimonialista e clientelista, onde os interesses individuais suplantam os da coletividade, da sociedade, exatamente diverso do que a doutrina socialista propõe: que os interesses coletivos estão acima dos individuais, ou de grupos, de partidos, de facções. Que o bem-estar da sociedade deve ser preservado em qualquer  circunstancia e acima de grupos. Mudar nunca foi fácil na história. E, principalmente, sem revolução, sem armas letais, como também acontecera na história das transformações vividas pelo homem. Embora, diga-se apenas para ratificar, as armas do presente são a liderança firme; coordenação científica das ações sob as ordens de um líder ousado, determinado; obediência ao conjunto jurídico; planejamento e controle das metas pré-estabelecidas; e divulgação maciça das ações realizadas e das planejadas pela mídia, que exerce forte controle sobre a sociedade, destino dos resultados obtidos na execução de programas, planos e projetos. Planejar, coordenar, controlar, fiscalizar, auditar são, certamente, as armas da gestão deste século. Os controles e as auditagens têm supremacia. O governador está implantando exatamente isso no Piauí. E está tendo êxito. Os resultados são evidentes. Por isso mesmo, requer mais publicidade dessas ações realizadas para efetivar e consolidar as transformações obtidas ao conjunto social. O controle nas contas do Estado é exaustivo. Vejamos então: havia uma dívida descoberta de curto prazo de R$ 600 milhões em 2010. Foram liquidados/pagos R$ 528 milhões; a arrecadação do ICMS passou de R$ 130 milhões mensais para R$ 202 milhões mensais hoje; débito com combustível era de R$ 15 milhões; foram pagos R$ 13 milhões. Antes se comprometia R$ 3,5 milhões com pagamento de combustível. Hoje, R$ 1,5 milhão. Está investindo R$ 10 milhões na construção da ponte do Mocambinho; exerce forte controle da Folha de Pagamento, estando nos limites da LRF; reduziu R$ 1,150 milhão dos gastos mensais com veículos e terceirização; o Estado tem R$  380 milhões para recuperar do IPVA. De janeiro/abril de 2011, o Estado vendeu R$ 400 milhões via internet. A Secretaria corre atrás dos impostos gerados com essa venda. Paga quase R$ 100 milhões mensais da dívida, de precatórios e  para aposentados e pensionistas. Esses são alguns dos resultados do Governo na área financeira. O Estado está absolutamente  viabilizado com o controle rígido das finanças. Agora, planeja realizar duas operações de créditos com o Banco Mundial e a Caixa Econômica no montante de R$ 885 milhões. Lançará o Edital da TRANSCERRADOS em 30/7/2011. Investirá R$ 4 milhões no VERDÃO. Fará a obra do Rodoanel em parceria com o Governo Federal. Pagará regularmente a Folha de Pessoal. E também repassará as contrapartidas dos convênios desde que suportáveis pelo  Governo Estadual, mas, que nunca excedem a 10%. Retomará a construção das obras paralisadas, como já fez com a do Centro de Convenções. Nenhum gestor conseguirá administrar sem contrariar interesses; notadamente num Estado como o Piauí. E Wilson enfrenta (e enfrentará) situações dificílimas como a questão do gerenciamento dos hospitais públicos, que quer profissionalizá-la, para manter um resultado de qualidade e benefício nas gestões desses entes públicos, historicamente “dirigidos” por cabos eleitorais. Wilson irrompeu esse paradigma tradicional maléfico à sociedade e profundamente pernicioso ao Estado. O socialismo, nas suas quatro vertentes, é uma doutrina que prega a primazia dos interesses da sociedade sobre os dos indivíduos e defende a substituição da livre-iniciativa pela ação coordenada da coletividade na produção de bens e na repartição da renda.