Blog

GRANDES PROJETOS ESTRUTURANTES

 

            Nenhum outro governante teve a determinação e a coragem de tomar a iniciativa de executar três grandes projetos estruturantes no Estado do Piauí e resgatar historicamente benefícios sociais e econômicos subtraídos, que já deveriam ter sido atendidos, pelos imensos prejuízos causados às populações abrangidas, pelos fortes objetivos contidos nesses projetos.             Os governantes piauienses sempre se pautaram pela mesquinharia. Fortemente oligárquicos e conservadores, limitaram-se ao provincialismo político interiorano e municipal, e atendendo sempre às polarizações políticas de grupos adversos  municipais. E nesse pendular movimento político, os grandes projetos estruturantes são legados às calandras da história. Esquecidos, porque o desejo maior é eleger o prefeito que lhe dá apoio exclusivamente político. E, além dessa limitação, preponderantemente partidária, os prefeitos eleitos, assim como o Chefe do Executivo, só pensam nas transferências constitucionais do FPM e FPE, maior “indústria instalada” tradicionalmente no ente municipal. Esta “indústria” atende e ainda aplaca os interesses da grande maioria dos governantes municipais e estaduais, embora uma “empresa” fortemente decadente, com princípio de falência, porque os recursos estão minguando celeremente. FPM e FPE eram as fontes inesgotáveis, porém, já não são aqueles paraísos, que encantavam a todos os políticos.             Entretanto, para suplementar os recursos do município e/ou os “lucros da indústria”, surgiram o FUNDEB e o SUS, também transferências constitucionais aos municípios e Estados. Mas, as auditorias e fiscalizações do TCU, dos TCEs, e das Controladorias da União e dos Estados, deixam os governantes sobressaltados, embora haja ainda muito “relaxamento” nos procedimentos e a corrupção ativa e passiva, com corruptos nas extremidades.             Evidente que as pré-falidas  “indústrias do FPM e FPE”, ainda são as fontes principais que mantém entes estaduais e municipais. Com um controle rígido, entretanto, no Piauí, o FPE deixou de ser o principal provedor da receita do Estado. Justamente porque o governador Wilson Martins (PSB) impõe um forte disciplinamento financeiro, coibindo a corrupção e a sonegação, o qual possibilita um aumento fantástico da arrecadação do ICMS e de outras receitas próprias estaduais.             Esse saudável procedimento fiscal rígido, permite ao governador ousar e construir projetos como o do Rodoanel, que desafogará radicalmente o trânsitoem Teresina. Porqueretirará do centro da cidade cinco mil veículos de cargas. A construção do projeto da Transcerrados, rodovia que resolverá o transporte da soja na área mais economicamente produtiva do Piauí, interligando os municípios de Bom Jesus e Uruçuí. E a Adutora do Sertão, investimento de 1 bilhão de reais, que solucionará o histórico problema da falta de água em 45 municípios do semiárido piauiense.             Esses três mega-projetos de investimentos estão estimados em R$ 3,6 bilhões. A conclusão desses projetos resolverão problemas antigos do Estado e têm retornos assegurados. O Rodoanel foi iniciado. Os outros dois estão com processos licitatorios lançados.             O Piauí precisa de iniciativas políticas, econômicas e administrativas como essas, para sair do tradicionalismo político oligárquico, intensamente prejudicial ao seu desenvolvimento e responsável pelo seu atraso sócio-econômico-cultural-político e até institucional.             Wilson Martins, inobstante os grandes problemas herdados do seu antecessor, que não reclama, inclusive solucionado vários deles, avança retilineamente para consolidar a infraestutura física e social do Piauí. As futuras gestões estatuais devem se pautar por condutas gerenciais iguais a essa do atual Chefe do Executivo estadual, para retirar o Piauí do imobilismo do desenvolvimento, responsável pelo seu grande atraso.