O horário de verão 2015/2016 começou neste final de semana, com a perspectiva de gerar uma economia de R$ 7 bilhões para o Brasil. À meia-noite deste sábado (17) - ou seja,  zero hora de domingo (18) -  relógios foram adiantados em uma hora no Distrito Federal e em dez Estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O novo horário vai vigorar até a meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2016, quando os relógios deverão ser “atrasados” em um ano. Em 21 de fevereiro do ano que vem, portanto, haverá duas “meias-noites”.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, esta nova edição do horário de verão vai gerar uma economia de R$ 7 bilhões ao País. O valor refere-se a investimentos que não terão de ser feitos para atender a demanda adicional de energia no período, caso não houvesse a mudança nos relógios. Essa demanda adicional foi estimada em 2.610 megawatts (MW).

Nos últimos dez anos, o horário de verão tem oferecido uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%. Essa economia absoluta representa aproximadamente o consumo mensal de energia de Brasília, que tem 2,8 milhões de habitantes.

Embora seja importante para promover essa economia absoluta, o Ministério de Minas e Energia destaca que o objetivo principal é reduzi r a demanda máxima do Sistema Interligado Nacional (SIN) no período de ponto, ou seja, aqueles que concentram  uma carga maior de eletricidade. Ou seja, é o momento em que mais residências, empresas e indústrias exigem, ao mesmo tempo, mais energia.

Com o horário de verão, não há coincidência da carga relativa à entrada da necessidade de iluminação com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria. Isso ocorre porque, durante a vigência da medida, ao final do dia as pessoas contam com a iluminação natural e, portanto, as luzes serão acesas somente mais tarde.

O Ministério de Minas e Energia explica porque o horário de verão não é adotado em todo o Brasil. Isso ocorre porque a medida é mais eficaz nos Estados mais distantes da Linha do Equador (mais ao sul), onde há diferença mais forte de luminosidade entre o verão e o inverno. Nos Estados do Centro-Oeste, Sudeste e  Sul, os dias de verão são mais longos que no Norte e no Nordeste e, por isso, é possível estimular as pessoas e empresas dessas regiões a encerrarem suas atividades enquanto a luz do sol ainda está presente. Dessa forma, evita-se que muitos equipamentos estejam ligados quando é acionada a iluminação noturna.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério de Minas e Energia