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IDEAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE MULTIMODAL DO VALE DO PARNAÍBA – (I)

IDEAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE MULTIMODAL DO VALE DO PARNAÍBA – (I)

IDEAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE MULTIMODAL DO VALE DO PARNAÍBA – (I)

Magno Pires

A ideia abrange o Sistema de Transporte Multimodal do Vale do Parnaíba, integrando os modais Rodoviário, hidroviário, ferroviário e portuário, com investimentos projetados de R$ 5,71 bilhões.

É uma ideia e/ou ideação, logicamente projetada, para atender todo o Piauí e/ou todo o Vale do Rio Parnaíba, sendo que nos modais hidroviário e Portuário não há nada construído ou existente, embora no modal Portuário, no passado, Parnaíba, no extremo Norte, teve grande movimentação portuária, com exportação de nossos produtos vegetais (tucum, cera e babaçu, além de couros e peles), e as charqueadas, mas tudo isso findou, com a mudança da matriz econômica.

Agora, o Governador Rafael Fonteles (PI), quer construir e reativar os quatro eixos do transporte, possibilitando ao Estado uma oferta de transporte que beneficie o Piauí nos quatro eixos acima nominados.

A construção do sistema de transporte multimodal, um investimento ousado, que atenderá todo o Estado, e onde não havia (ou não há) investimentos em infraestrutura para o transporte da produção de grão, especialmente no Sul do Piauí, e agora no Centro Norte, nos municípios de Água Branca e Regeneração, bem como no Norte, em municípios como Piracuruca, Buruti dos Lopes, Barras, Batalha, Boa Hora etc. Empreendimento que integra todo o Piauí.

A ideação do Sistema de Transporte Multimodal beneficiará quatro motivações: escoamento da produção, transporte mais barato, importação e novas indústrias. A sua repercussão é enorme, principalmente por conta de sua abrangência, uma magnitude grandiosa, que vai favorecer todos os segmentos especialmente o social no Piauí, com criação de milhares de emprego, renda etc.

A região do Matopiba, composta dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, com sua enorme produção, notadamente de grãos, está muito bem detalhada no empreendimento e beneficiará os municípios do Cerrado. E será atendida pelo modal Hidroviário.

A Ferrovia Transnordestina, em construção, que interligará o município de Eliseu Martins (PI) aos postos do Pecem, Ceará, e SUAPE, Pernambuco.

O Terminal Hidroviário, parte da região do MATOPIBA, em Uruçuí, e segue margeando a fronteira do Piauí, e alcança Floriano, e novamente segue passando por Amarante, Palmeirais, Nazária, Teresina, está com outro terminal hidroviário, mas seguirá até Parnaíba e o Porto de Luís Correia. E, através de ferrovia, o multimodal chegará também em Altos, Campo Maior, Piripiri, Cocal, levando as cargas para o Porto Marítimo de Luís Correia.

É um projeto, ao mesmo tempo, ambicioso e audacioso do Governador, e sem precedente na nossa história de desenvolvimento econômico. É uma construção que beneficiará toda a infraestrutura do Piauí, mas que necessitará das parcerias privadas, conforme já esclarecido, pela envergadura do ambicioso empreendimento.

A parceria, para sua moldagem e/ou construção, precisará de recursos da União (Bancos oficiais), do Estado do Piauí e forte adesão do setor privado, porquanto somente assim será concluída.

A concepção do Sistema de Transporte Multimodal está muito bem idealizada, formulada, materializada e convencerá os investidores a apoiá-lo porque tem uma concepção e embasamento fortemente realizável.

Este projeto abrange o Anel Rodoviário da soja, a Transnordestina, a Transcerrado, o Porto de Luís Correia, que serão comentários do próximo artigo sobre o Multimodal do Vale do Parnaíba, uma realização do Governador Rafael Fonteles que libertará o Piauí da escuridão do subdesenvolvimento com 1,4 milhão de piauienses abaixo da linha da pobreza extrema e do analfabetismo de 14,8% da sua população, dando a todos os piauienses, dignidade, bem-estar de vida e cidadania.

 

MAGNO PIRES é Vice-presidente da Academia Piauiense de Letras-APL e Diretor-geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí – IAE-PI, Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, advogado da União (aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos.