Ilan Goldfajn diz que derrubará inflação para 4,5%
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, fez um duro discurso contra a inflação e prometeu levar o custo de vida para níveis mais baixos. Segundo ele, já em 2017 os preços ao consumidor vão apresentar variações mais amenas.
“Meta de 4,5% para 2017 é o nosso objetivo”, afirmou. A fala dele ocorreu antes da apresentação do Relatório Trimestral de Inflação, documento mais importante do Banco Central e que traz projeções para o custo de vida e para a economia.
No Brasil, existe um sistema de metas para a inflação. Esse mecanismo cria um objetivo a ser perseguido pelo Banco Central para evitar que o custo de vida saia do controle. Para este ano, o objetivo é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 4,5%.
Esse número, no entanto, é um objetivo central. O BC tem uma margem de tolerância de dois pontos percentuais para trabalhar, ou seja, o IPCA pode chegar a no máximo 6,5% e a no mínimo 2,5%. Em 2016, a expectativa é de que o custo de vida estoure esse teto.
Limites da inflação
O Banco Central e o governo em exercício, apesar dessas expectativas, continuam a trabalhar para manter a inflação dentro dos limites perseguidos. A crise econômica herdada pelo presidente em exercício, Michel Temer, impulsionou os preços para além do tolerável.
As projeções do próprio BC, revisadas nesta terça-feira (28), mostram que o ano deve terminar com o IPCA em 6,9%, acima do limite de tolerância. Apesar disso, os dados mostram uma desaceleração constante e, ao fim de 2017, a inflação deve cair para 4,7%.
O BC ainda projeta uma inflação cada vez mais fraca e no primeiro trimestre de 2018, o índice de preços estaria em 4,4%. Ao fim do segundo trimestre, nova queda, o IPCA passaria para 4,2%.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central