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INCÊNDIOS DA AMAZÔNIA E OS PAÍSES RICOS

INCÊNDIOS DA AMAZÔNIA E OS PAÍSES RICOS

INCÊNDIOS DA AMAZÔNIA E OS PAÍSES RICOS

 

Magno Pires

 

            Os países mais ricos e/ou precisamente o G-7 (as sete economias mais prósperas do planeta), lideradas pelo presidente da França, Emmanuel Macron, quiseram cair de pau no presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que resistiu, protestando contra as críticas de que era o responsável pelos incêndios na Amazônia, digo, na Floresta Amazônica, com todo aquele estardalhaço planetário. E tudo coadjuvado pelos presidentes e primeiros ministros das demais nações do G-7. Mas, todos arrefeceram as mentirosas críticas e concordaram em ajudar os países amazônicos, porém, não só o Brasil, embora sendo este o mais prejudicado. Sabem, agora, esses líderes, que há uma ação orquestrada intencionada e voluntária, contra o presidente Bolsonaro, liderada por fazendeiros, agricultores, grileiros, contrabandistas, madeireiros, dentre outros segmentos, para incendiar as florestas, especialmente áreas adjacentes às margens da BR-163, para prejudicar o presidente, o seu governo, as instituições, a produção agrícola e agropecuária.

            Portanto, os líderes do G-7 refluíram de sua posição inicial e resolveram ajudar financeira e tecnicamente os países amazônicos, inclusive o Brasil, no combate às queimadas provocadas por fazendeiros e contrabandistas e outros setores econômicos, adversários da política econômica do presidente brasileiro.

            O Brasil, sabe-se historicamente, não tem controle sobre a Floresta Amazônica, bens e riquezas e a defesa brasileira é muito frágil. As organizações criminosas, comandadas especialmente por grileiros, fazendeiros, contrabandistas, ONGs são mais fortes e poderosas, melhor armadas, que o governo nacional e os subnacionais, governos estaduais.

            A Amazônia e os seus bens, riquezas, estão desprotegidos.

            Os contingentes das Polícias Federal e Rodoviária Federal, Fiscais do IBAMA, Guardas Florestais, Polícias de Fronteiras, procuradores e Juízes Federais representam pouca ação, embora efetiva, mas diante da enormidade da floresta e da área policiada são insignificantes com os criminosos preponderando firmemente.

            Diante da fragilidade das ações do governo brasileiro, a ajuda estrangeira é bem-vinda, porém, que esses países ricos não pretendem impor condições que intervenham na soberania dessas nações amazonidas e querem algo impossível em contra partida que o governo brasileiro não possa acceder.

            O presidente da França, Emmanuel Macron, está preocupado mais que os outros países porque a Guiana Francesa, nossa vizinha, é território francês. E as queimadas intranquilizaram o presidente da França, por conta de seu território.

            Como disso, não são de hoje, essas queimadas, embora tenham potencializado a sua quantidade de foco.

            No entanto, desde FHC, que adquiriu um enorme e moderno sistema de defesa da Amazônia, passando por Lula, Dilma, Michel, e, agora, com Bolsonaro, que essas queimadas afugentam e intranquilizam os governos nacionais e não passaram desapercebidas da ação do Poder Executivo Central. Todos os ex-presidentes tomaram medidas de contenção e proteção das florestas e do território, e coibiram a ação de organizações criminosas.

            O presidente Bolsonaro, com o apoio da sociedade e das instituições, embora a esquerda não goste, fará a defesa irredutível de nosso território, porém, sem se submeter às exigências de Macron e dos demais, defendendo nosso território, nossas florestas e nossas riquezas existentes na extensão amazônica, independentemente da ajuda das nações ricas.

            Deve-se esclarecer, que essas nações ricas, têm inveja de nossas riquezas, ainda inexploradas, e não só pela qualidade e pela quantidade. Elas estarão sempre de olhos; e quando poderem, avançam para obtê-las.

            85% da floresta Amazônica está preservada. Mas 27.000 Km2 foram derrubados. E o desmatamento prossegue em ritmo acelerado. E é isso que as ações do Governo Federal precisam coibir.

 

 

Magno Pires é Membro da Academia Piauiense de Letras, ex-Secretário da Administração do Piauí, Advogado da União (aposentado), jornalista, administrador de empresas, ex-consultor jurídico da Companhia Antactica Paulista (Hoje AMBEV) 32 anos. Portal www.magnopires.com.br com 119.600.200 acessos em 9 anos e onze meses. e-mail: [email protected].