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INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E INFRAESTRUTURA

Economistas, gestores, pensadores, sociólogos, cientistas políticos, professores e políticos sensatos são unânimes em afirmar que o Brasil só galgará o pleno desenvolvimento econômico e social, permanente e sustentável, se melhorar os níveis educacionais, com educação de qualidade para todos, investir firmemente em tecnologia e solucionar definitivamente o grave problema da infraestrutura rodoviária, portuária e aeroportuária.             O Brasil resolveu o grave problema da instabilidade econômica e política, com um governo central de coalizão, combinado com um pluripartidarismo, embora ainda centrado no clientelismo político com troca de cargos e emendas, dirigindo o país desde a década de 90. Primeiro, com eleição e reeleição do presidente FHC. Depois, com a vitória de Lula, também reeleito; E agora a presidente Dilma Rousseff, também apoiada por várias agremiações, com destaque para PT e PMDB, formando a linha de frente de um vasto bloco político-partidário.             Dificilmente o país evolverá para viver sob regimes de exceção, com ditaduras civis e militares, como na década de 30, com o presidente Getúlio Vargas, e/ou entre 60 e 80, com os generais militares dos presidentes Castelo Branco, Costa e Silva, Ernesto Geisel e Figueiredo.  Só com os maciços investimentos em educação de qualidade, prioridade para os ensinos fundamental e médio, em tecnologia e na infraestrutura rodoferroviária (estradas e ferrovias) portuária e aeroportuária possibilitarão equacionar os graves problemas desses três setores e darão ao Brasil as condições vitais de resolutividade dos  gargalos que ainda obstacularizam o desenvolvimento sustentável, reclamado pelos investidores nacionais e estrangeiros,que procuram o pais, que , por isso, decidem por construir suas plantas industriais n’outros paises e blocos regionais, justamente pela carência dessa infraestrutura.             Evidente que o país passou por reformas importantes. E implantou e implementou as reformas. Como a criação do Banco Central e o novo sistema tributário entre 68 – 73, além do Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), também nesse período do Milagre Econômico.             Com a saída dos generais presidentes, vieram a Redemocratização e Plano Cruzado entre 1985 – 1986. O Governo Sarney congelou os preços para combater a indexação e conter a hiperinflação. As medidas sustentaram o crescimento do PIB, mas foram inócuas. Duraram pouco. Pois, somente em, 94, com o Plano Real, já no Governo do Presidente Itamar Franco, com FHC ministro da Fazenda, adveio a estabilidade monetária.             Embora todos esses percalços e desencontros políticos e econômicos, o país reafirmou, aprimorou e consolidou sua identidade tradicional com os direitos e garantias individuais, coletivas e difusos sempre dentro do  tradicional contexto histórico democrático. Porém, terá que resolver o problema da educação, da tecnologia e da infraestrutura e a séria baixa produtividade industrial para poder se igualar às grandes economias mundiais e crescer no mesmo ritmo. Contudo, sem protecionismo à industria nacional porque dificulta a competitividade, a inovação e impede o crescimento.