Magno Pires

            Empreendedores nacionais e estrangeiros têm visitado o Estado do Piauí com assiduidade. E parece que o território piauiense, antes renegado pelos empresários, por falta de condições técnicas para implantação de empresas, agora virou coqueluche. Pois, muitos são os homens de negócio que aportam aqui para investir as suas riquezas na convicção de que estão fazendo bons investimentos e de que eles têm retorno assegurado. Os negócios prenunciam perspectivas de bons lucros. É isso que todo empreendedor deseja. Os cerrados piauienses, uma área estimada em oito milhões de hectares, com também estimados noventa por cento da área plana, precipitação pluviométrica adequada ao plantio de soja, e cobiçada por centenas de empresários. A infraestrutura, entretanto, ainda é deficitária, mas os últimos governantes piauienses, especialmente o governador Wilson Martins, vem propiciando à região as estradas e a energia. E com isso está aumentando consideravelmente a quantidade de empreendedores. É evidente que os homens de negócio querem segurança e estabilidade jurídica para implantar suas empresas. O Estado deve assegurar essa condição. Nenhum industrial investirá no Estado senão tiver essa segurança contratual. O Piauí é a última fronteira agrícola ou o único Estado no Nordeste que ainda dispõe de grandes áreas disponíveis a propiciar o plantio da soja. Pois, a Bahia e o Maranhão, também no Nordeste, estão praticamente explorados no setor. Portanto, exauridas as perspectivas de aumento da produção no agronegocio. Contudo, não é apenas no plantio da agricultura da soja que o Piauí desperta o interesse de grande grupos  nacionais e estrangeiros. A partir de 1995, oito grandes cadeias de Shopping Centers estão se viabilizando em Teresina. E o empresário João Claudino triplicou o shopping Center Teresina. A aplicação dos recursos próprios e os empréstimos concedidos para a implantação desses empreendimentos geram grandes riquezas, inúmeros empregos e distribuição de renda. A construção desses Shopping Centers, de conjuntos habitacionais, de vários condomínios habitacionais fechados, a instalação e expansão de varias faculdades, de hospitais e clinicas particulares, expansão e ampliação de hospitais públicos, milhares de ampliações e modernizações de casas, instalação de dezenas de pequenos negócios no comercio, na indústria e no setor de serviços e instalação de muitos escritórios de várias empresas nacionais, todos esses negócios têm ativado a economia piauiense e criado centenas de empregos diretos e indiretos e gerado riqueza, bem como distribuído essa riqueza produzida, tendo melhorado as condições de vida de muitos piauienses. Cabe, por conseguinte, ao governador Wilson Martins ampliar as vantagens dos benefícios oferecidos aos empreendedores e assegurar a infraestrutura viável à construção das plantas industriais dos empresários.