Como faço as minhas apostas na Mega-Sena e o jornalista Cláudio Humberto denuncia as suspeitas de  que há cartas marcadas nos sorteios dos prêmios  da loteria, transcrevo integralmente os cinco parágrafos da sua coluna que trata da matéria no JMN de 18.8.2012. Acrescentando, entretanto, que o governo da presidente Dilma com sua seriedade, sua honestidade e sua vasta popularidade, deverá esclarecer esse forte indício de ilegalidade numa área que envolve milhões de apostadores, notadamente pobres, que podem estar sendo ludibriados pelo Ministério da Fazenda e a Caixa Econômica Federal. E o próprio governo tirando grande proveito, embora de um possível crime contra a “Loteria: ganhador misterioso, velhas suspeitas: o ganhador da mega-sena desta semana, que fez a aposta em Brasília e retirou seus R$ 14,1 milhões em São José do Rio Preto (SP), fez ressurgir antiga suspeitas que jamais foram confirmadas, mas a Caixa intriga com sua luta para preservar a proibição de identificar o sortudo “por razões de segurança”. O Brasil é o único que adota a proibição: esta semana, o governo britânico mostrou o casal que levou R$ 470 milhões na loteria. Quem propôs lei obrigando a divulgação do ganhador da loteria, como o ex-senador Gerson Camata (PMDB – ES), acabou obrigado a desistir. O ex-senador capixaba acha que tem algo de esquisito na proibição de divulgar vencedor de loterias: “Sofri muita pressão”, lembra ele. O projeto de Camata previa que o apostador apenas informasse o CPF. A Caixa se opôs, claro. “O único argumento era a segurança”, conta. A alegação de “segurança” para esconder o ganhador de loterias é curiosa: afinal, o novo milionário não teria dificuldade de custeá-la. Evidentemente que deve haver alguma coisa de estranho, nesses sorteios. Pois, então, o senador Gerson Camata (PMDB – ES), com o prestígio que ainda possui, mas aliado do governo, não abandonaria o seu projeto, que exigia da Caixa a publicação do CPF do ganhador. E a CEF, sempre com a desculpa esfarrapada, porém, apoiada pelo Ministério da Fazenda, jamais divulgou o CPF do ganhador ou dos ganhadores, quando o único argumento era a segurança, conta. Portanto, quando eu for premiado, a CEF está antecipadamente autorizado a divulgar o meu CPF e até contratar uma entrevista para que anuncie que acertei na Mega-Sena. A CEF está previamente autorizada a divulgar o ganhador do premio, sendo eu o premiado.