Literatura

Mais de 7 milhões de estudantes se inscreveram no Enem 2013

Mais de 7 milhões de estudantes se inscreveram no Enem 2013

O ministro da Educação, Aloízio Mercadante,  apresentou nesta sexta-feira (07), em entrevista coletiva em Brasília (DF), o balanço de inscrições da edição de 2013 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

De acordo com o ministro, mais de 7.100 milhões de inscrições foram contabilizadas e, deste total, 54% são de candidatos que têm entre 16 e 20 anos e mais da metade é de mulheres. O ministro comemorou o aumento em 24% do número de inscrições confirmadas. “"É uma grande vitória essa vontade do brasileiro de estudar e de se formar. 92% se inscreveram e confirmaram", disse Mercadante.

O Enem 2013 vai ofertar 38.360 vagas em 145 universidades que utilizam o Exame para ingresso de estudantes. Dos inscritos, 1,6 milhão irão concluir o ensino médio em 2013. Programas e ações educacionais como o Prouni, Fies, Sisu e o Ciência sem Fronteiras, que passaram a exigir a nota do Enem como critério de participação, impulsionaram, segundo Mercadante, que a edição de 2013 atingisse recorde de inscrições.

Provas

As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro deste ano em todos os estados e no Distrito Federal, com início às 13h do horário oficial de Brasília. Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h, e será proibida a entrada do participante que se apresentar após o horário de fechamento dos portões.

O exame contará com uma redação e quatro provas objetivas, que contarão com 45 questões de múltipla escolha cada. No primeiro dia, os inscritos farão provas de ciências humanas e da natureza, com duração de 4h30. No segundo dia, as provas aplicadas serão de linguagens e códigos, matemática e redação, com duração de 5h30.

Entre as principais mudanças para esta edição do Enem está o maior rigor na correção das redações. Este ano, a diferença entre as notas dos dois corretores independentes não pode ultrapassar 100 pontos (no ano passado, a discrepância era de 200 pontos). 

Se houver diferença maior de 100 pontos, a redação passa por um terceiro corretor. Caso a discrepância permaneça, a correção é feita por uma banca de especialistas. A estimativa do MEC é de que, com esta alteração no processo de correção, uma em cada três redações seja encaminhada ao terceiro corretor.

A partir desta edição, também está prevista a anulação das redações que apresentem partes do texto deliberadamente desconectadas com o tema proposto. Bastará uma frase desconectada com o tema proposto, inserida deliberadamente, para que a prova seja anulada.

Saiba mais no Portal do INEP

Fonte:

Ministério da Educação