>Médicos e psiquiatras
Trêmula. Desconfiada. Insistente em querer. Nego. Persistes, porém, na sua teimosia. Penso, entretanto, em atendê-la. Mas, como fazê-lo, se não mereces. Angustio-me. Reflito, contudo, sobre minha própria indecisão. Como, então, fazê-lo, para consumar o ato? Pois, algo inconsciente, orienta-me n’outro sentido.
O físico e o psíquico não convergem uníssonos para encerrar o fato. Atendê-la, portanto. Impõe-me, como instância suprema, que materialize a ação. Irresoluto divirjo, já consciente, que posso atendê-la.
A esperança incute a fé. A fé, contudo, transcende à esperança. E percorre o caminho rumo à coroação efetiva do ato.
A vida é plena de senões, castigos, de dúvidas, de atos irrefletidos de emoções, de ansiedades, de ódios, de invejas... sempre foi assim. Porque, esses sentimentos nas condutas não se desfazem no tempo. Amenizam. Minimizam. Esmaecem. Esfria, porém, os impactos em nosso corpo perduram e produzem efeitos, com menor ou maior intensidade, mas não desaparecem.
As marcas no físico e na alma, ou no psíquico, permanecem imorredouras. O espírito ou a alma, que transcende à matéria, purgam no mundo sideral as sensações ou dificuldades impostas na vida terrena.
Os espíritos, que vêem à terra, ou vida terrena procuram redimir-se de seus pecados ou atos ditos obscenos praticados enquanto matéria.
Os corpos desencarnados, espiritualizados, andam anos na incerteza do espaço transcendental e/ou sideral para purgar suas dívidas enquanto matéria. Enquanto corpo matéria.
A dúvida cerca o homem desde os primórdios entre crê na vida, após a morte ou desencarnação, e a existência de espíritos que habitam o vazio imaterial existente entre a terra e o espaço infinito (ou finito)
Os fenômenos psíquicos sentidos pelo homem, que vêem do além, provocados por entidades imateriais, instigam a nossa inteligência, provocando mais dúvidas e incertezas.
E médicos, psicólogos e psiquiatras divergem historicamente quanto à existência desses fenômenos se adquiridos e hereditários. Se doenças ou premunições.
Surge, entretanto, a figura suprema de Deus, diante de tantas situações, curiosidades e problemas, para aplacar ou consolar dores e aflições do homem.
Mas, tu insistes em querer compreender. Não atendo tua ansiedade e dúvida. Não tenho segurança da existência dessas entidades extraterrenas, que procuram acalentar-se, purgar-se, ao voltar em forma de espírito à terra. Persisto na dúvida. Por isso, não atendo.
Deus, porém, é a segurança. É a certeza dos que crêem e acreditam no espírito e na alma. Nos espíritos e nas almas também. A esperança e a fé materializam-se na nossa consciência. E a convicção espiritual da existência de Deus, contido na premunição desses espíritos que nos visitam constantemente à procura de soluções existenciais ainda não purgadas.