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>MERCADO DE IMÓVEIS EM TERESINA

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     Permanece a irrealidade e a insensatez do mercado de imóveis em Teresina patrocinados pela Caixa Econômica Federal como financiadora de casas e apartamentos, principalmente estes. Não só a DECTA, que enfrentará uma possível falência, mas também a CEF, que financia os apartamentos, com dinheiro do contribuinte, e elevam os preços desses imóveis. Os preços por metro quadrado de Teresina são os mais altos do Brasil, o que está enriquecendo construtoras e proprietários de terreno no Estado, com recursos do governo.
     A DECA construiu também um cemitério de edifício, bem assim construtoras locais. Num raio de 6 km encontram-se 7 edifícios paralisados da DECTA e de outras empresas. Como ficam os compradores? Estão acionando os responsáveis na justiça.
     Mas, a CEF, continua financiando edifícios, casas e conjuntos habitacionais para uma mesma construtora, sem que conclua as obras financiadas anteriores. Pois, empresas lançam novos empreendimentos com obras em andamento. Futuramente a inadimplência será cobrada, as empresas entram em concordata e/ou falência. Deve haver critério mais seletivo na concessão desses empréstimos. Ou para novos financiamentos. O afrouxamento na concessão de convênios levou à extinção do ex-BNH, de companhias habitacionais, da extinção de empresas, da prisão de empresários e de servidores, bem como retomada de imóveis e ao gigantesco patamar de inadimplência de contratos. Na CEF.
     Os preços dos imóveis em Teresina tiveram um aumento entre 300 a 400%, o que não é real e nem crível. No Piauí, a renda per capita não comporta esses índices.
     Portanto, o comprador deve aguardar mais para adquirir um imóvel e não entrar nessa onda, nesse “boom” fictício e explorador do momento. Isso é irreal e insensato. Enriquece o empresário e empobrece o promitente, trazendo dificuldades futuras e se tornando inadimplente dos contratos na CEF, levando-o a SERRASA, conseqüentemente.