MILITARES E/OU POLICIAIS
MILITARES E/OU POLICIAIS
Em 2018, 72 militares ou policiais foram eleitos deputados ou senadores, quatro vezes o número de 2014.
A indisciplina de civis em desobediência às normas, levou a população a escolher a disciplina dos militares como opção para a administração do Brasil.
O perigo dessa alternativa é a adoção de ditaduras militares, com o apoio da sociedade, por conta dessa disciplina rígida das Forças Armadas, que todos reconhecem como essencial à carreira.
E, nada menos que 120 (cento e vinte) generais foram nomeados por Bolsonaro para a administração pública. Isto é, estão gerindo órgãos públicos em diversas repartições federais. Na verdade, esses generais, são preparados, de conduta ilibada, e experientes para exercer a chefia de qualquer órgão público brasileiro, com honestidade; enquanto os civis só pensam em tirar proveitos no gerenciamento de estatais federais. Bolsonaro, não se pode negar, com os seus generais, está fazendo a diferença. A corrupção diminuiu. E os políticos profissionais não estão gostando de sua gestão por que sem condições de roubar. Houve um arrefecimento nesse item, reconhecido pela sociedade.
O grave problema é que a forte disciplina militar em obediência às regras e às normas jurídicas dos militares no serviço público se contrapõe à desobediência dos civis, com o seu liberalismo e diletantismo na gestão da coisa pública que os militares não aceitam e/ou nem sequer toleram. E daí advém o conflito. As normas de conduta dos militares são respeitadas, enquanto os civis, na sua maioria, abrem mão desse regramento.