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MUDANÇAS POLITICAS MARCAM ELEIÇÕES DE 2012

                Grandes mudanças políticas marcaram as eleições de 2012; e essas alterações no xadrez político servem de referencia para os pleitos de 2014 e 2018, principalmente para 2018. O PT  e o PSB foram os notáveis vencedores, destacando-se, sobretudo, a fenomenal liderança do governador Eduardo Campo de Pernambuco (PSB), que consolidou, sobremaneira, sua liderança política regional e nacional, com fantástico crescimento do PSB. E será, embora ainda aliado do governo da União de Dilma Rousseff, bem como do ex-presidente Lula e mais preponderantemente do PT, o líder mais observado nos seus passos, nas suas andanças e nas decisões, pós-eleição, pelo comando político nacional, composto de todos os partido nacionais. Eduardo Campos faz uma gestão político-administrativa e desenvolvimentista exemplar em Pernambuco mesmo submetida à reeleição, que desgasta a todos! Destaca-se, sendo agora referência nacional! E, por isso, ganhou notoriedade no país. Será objeto de elogios, criticas e indiferenças, mas seguirá em frente.                 E por que as mudanças do quadro político nacional nas eleições de 2012 servem mais para 2018 de que para 2014? Justamente pela reeleição que Dilma Rousseff terá direito e certamente concorrerá! E a presidente, embora o mensalão, o quadro econômico nacional que não vai bem, com crescimento pífio da economia (e pode agravar-se), sua popularidade e grande liderança, ainda assim, fazem dela um ícone no país, sendo muito difícil perder a reeleição que terá direito (repito) e pode concorrer, com o apoio de todas as agremiações que integram a coalizão brasileira, que a elegeu.                 Exclusivamente um quadro muito profundo de agravamento da situação econômica brasileira, com inflação alta, depressão e desemprego, poderá inviabilizar a reeleição de Dilma Rousseff dando, aí sim, ao governador de Pernambuco, ainda em 2014, as pré-condições essenciais à sua vitória na eleição à Presidência, com a derrota de Dilma. Ou, noutro cenário, o desmonte da atual composição política partidária nacional, influenciada pela liderança de Eduardo, que possa desmontar, irrefreavelmente, esse quadro, em uma situação quase improvável de descontrole das contas públicas.                 Evidente que o PT, para não perder a liderança política nacional, primeiramente, tentará desalojar o PMDB da vice-presidência para entregá-la ao PSB. Sendo impossível, e se Eduardo continuar crescendo, Dilma e o PT partirão para as perseguições, destacando pontos frágeis do relacionamento do governador de Pernambuco com o governo da União. Coisas como “missões” da Policia Federal e auditorias do TCU e da CGU, em convênios celebrados com a União. Será o vale tudo, que é também uma faca de dois gumes . A sociedade poderá dar uma resposta adversa. Mesmo com o poder de Dilma e Lula, o PT começa a desgastar-se, o que é natural, após 10 anos de gestão.                 Não há dúvida de que Eduardo Campos será presidente da Republica. Tem carisma e é um nome fortíssimo. Sabe negociar, conciliar e reconvir, tudo isso muito importante em política. Com denso histórico no quadro político brasileiro; Mostrou liderança nas eleições de 2012; tendo se fortalecido. E não conversa só com Aécio Neves (PSDB), mas com todas as atuais agremiações que,como o PSB, integram a coalizão que elegera Dilma e compõe o formato político de sustentação da presidente. Evidente que vai continuar confabulando com Aécio e a oposição, mas, como bom político, só na undécima ora, quando não tiver mais jeito, deixará de dialogar com Dilma e Lula, para construir sua própria escalada para substituir Dilma; e/ou preparar-se para 2018; como fortíssimo candidato das oposições, tendo Aécio como coligado e o PSDB.