NÃO HAVERÁ O PÓS CORONAVÍRUS AGORA

Magno Pires

Como haverá o pós Coronavírus? a flexibilização da conduta do isolamento social, não será um indicativo de que o Corona foi derrubado e/ou vencido. Que a pandemia/epidemia foi controlada e será logo mais extinto o vírus letal. O que há, no entanto, é um prognóstico, certamente ainda inseguro de que as autoridades sanitárias têm um certo levantamento que assegura um cenário estimativo de que a doença está matando menos em algumas áreas. Ou, mais precisamente, de que a quantidade de mortos decresceu levemente, bem assim o número de infectados, também, e as demandas pelas internações em UTIS dos hospitais.

 Mas, com certeza, não haverá um pós Coronavírus. Justamente porque ainda não foi encontrado um remédio e/ou desenvolvida uma vacina para cura da gripe e/ou infecção respiratória aguda, convencionalmente chamada de COVID-19 ou pandemia do Coronavírus.

Para haver o pós Coronavírus, necessariamente os cientistas e pesquisadores e os médicos infectologistas pelos estudos que realizam, já teriam encontrado o antídoto do combate ao vírus. Isso, porém, ainda não aconteceu. Embora as pesquisas estejam muito avançadas, com os experimentos sendo testados em animais e em pessoas. Esses estudos científicos demoram muito, ainda que as quantidades de infectados e respectivos mortos assustem e traumatizem as autoridades e pesquisadores, que avançam em seus estudos científicos, tentando desenvolver, o quanto antes, a vacina anticoronaviriana.

Todavia, enquanto se descobre a vacina, os mesmo cientistas, pesquisadores, infectologistas e médicos recomendam e/ou aplicam a cloroquina, antiviral de combate à malária, associado com outros medicamentos, para combater o vírus letal da pandemia coronaviriana, que tem se mostrado efetiva a sua aplicação no estágio inicial e no estado grave do paciente listado positivo pelo Coronavírus.

Ainda que não seja uma recomendação científica, porque não há estudos afirmando que a cloroquina é indicada no tratamento do Coronavírus, há resultado positivo, e tem curado muitos doentes.

Acredita-se, porém, que a associação da aplicação da cloroquina com outros fármacos, tem levado à cura milhares de infectados, sendo responsável pela alta, com cura, da maioria dos 22 mil brasileiros já desinfectados pela cloroquina.

Evidentemente, como não há cura, o afrouxamento do isolamento social é uma ação de alto risco; as demandas sociais, os industriais, os comerciantes, os serviços e outras transações precisam voltar à atividade econômica, para assegurar a estabilidade social, com a criação dos empregos e a manutenção das vidas.

Nessa visão, mesmo com o abrandamento do isolamento social, que deverá ser lento e gradual ou pausado, as autoridades sanitárias devem continuar alertando à população para manter o distanciamento social e não se descuidar das medidas sociais e sanitárias de preservar a utilização de álcool gel e álcool 70º, lavar as mãos com assiduidade e manter os hábitos constantes de limpeza pessoal.

Portanto, que se faça a liberação lenta e gradual do isolamento social; que se libere certas atividades econômicas, paralisadas desde o início da COVID-19; que se inter-relacione saúde e economia, com vistas à solução desse problema, para manutenção do desenvolvimento, e retorno aos empregos de milhares de brasileiros, que já passam profundas necessidades, inclusive alimentícias, embora, as várias ações e medidas, ditadas pelo Governo da União, para preservar as vidas de milhões de concidadãos brasileiros.

Contudo, tudo isso feito, mas sem esquecer de que não haverá o pós Coranavírus, agora, porque não há, ainda, um medicamento científico indicado ao tratamento do Coronavírus pandemônico.

Foto:Net

Magno Pires é Membro da Academia Piauiense de Letras e o Vice-presidente, ex-Secretário da Administração do Piauí, Advogado da União (aposentado), jornalista, administrador de empresas, Portal www.magnopires.com.br, e-mail: [email protected].