PARQUES EÓLICOS CHAPADA DO PIAUÍ I E II

         O governador do Piauí Wellington Dias (PT), a vice governadora Margarete Coelho(PP), e os executivos da empresa Contourglobal para a América Latina Alessandra Marinheiro e Karl Schnalt, bem como o Presidente da Eletrobrás, José da Costa Carvalho Neto, o Presidente da Chesf, Miranda Farias, inauguraram, nesta quinta-feira, 14 de janeiro, o complexo eólico Chapada do Piauí I e II, localizado nos municípios de Marcolandia, Simões, Padre Marcos e Caldeirão Grande. Os investimentos chegam a R$ 1,85 bilhão, sendo que R$ 1,3 bilhão financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os Parques, com capacidade instalada de 205 MW e 172,4 MW, respectivamente, patrocinados pela Contourglobal, Chesf e Salus FIP, e Chapada do Piauí III, com 59,2 MW, com 100% do investimento feito pelo Controurglobal. O complexo eólico é formado por 247 turbinas GE 1,85 MW e GE 1,7 MW criou 1,5 mil empregos diretos e 3 mil indiretos durante o período de sua construção.

         A primeira fase do complexo eólico, o  Chapada do Piauí I, iniciou suas operações comerciais em julho de 2015, com 205 MW gerados em sete parques eólicos e com uma antecedência de 60 dias em relação ao cronograma.

         Já chapada do Piauí II e III energizaram 50% de seus aerogeradores em dezembro de 2015, e o restante das turbinas entrará em operação em janeiro de 2016, dentro do cronograma estipulado disse o CEO para a América Latina da Controurglobal, Alessandra Marinho.

         “A energia eólica no ano passado teve um crescimento de 40% e investimentos de R$ 22 bilhões, oferecendo 40 mil postos de trabalho, no passado, e hoje é responsável por 15% de toda a produção de energia do Brasil”, afirmou Elbia.

         Segundo Elbia, “O Piauí, com a inauguração do complexo Eólico Chapada do Piauí, passa a responder por 10% de toda a produção de energia eólica e ocupa a quarta posição nacional e vem apresentando sinais de investimentos para o Estado”. O Parque Eólico começa produzindo 437 megawatts, suficientes para atender um milhão de residências.

         Além da Contourglobal, outra empresa produz energia eólica em Parnaíba e o grupo Votorantin já está fazendo as audiências públicas para levantar investimentos de R$ 3,3 bilhões no setor, porém, há outros empreendedores interessados na energia dos ventos no Estado no Estado. O Piauí, portanto, será um grande centro-gerador dessa energia, o qual auxiliará a sustentabilidade do seu desenvolvimento com a energia da Chesf em Guadalupe.        

         O parque eólico ainda distribuirá mensalmente R$ 300mil com os proprietários de terra pelo arrendamento das áreas onde as torres da empresa são fincadas. Nenhum outro empreendimento quer seja público e privado, até o presente, investiu na região de sua abrangência tanto dinheiro. Isso é distribuição de renda e melhoria de vida para vários piauienses.

         Que o governador Wellington Dias inaugure outros iguais a essa empresa com reflexos e repercussões tão oportunas e relevantes à economia do Piauí.

Magno Pires é  Membro da Academia Piauiense de Letras – APL

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