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PARTIDOS E POVO FORTALECEM E CONSAGRAM DILMA
Palocci caiu na gestão de Lula. E agora também com Dilma. Antes Ministro da Fazenda. Até recentemente Ministro-Chefe da Casa Civil. Os cargos mais proeminentes da Administração Federal. Sucumbira às denúncias da quebra e violação do sigilo bancário de Francenildo e à aquisição irregular de bens sem declarar à Receita Federal, embora ex-Ministro da Fazenda. Não me lembro se há registro histórico na Gestão Federal de que uma mesma pessoa haja sido exonerada desses dois cargos por suspeita de corrupção. Palocci foi prefeito de Ribeirão Preto, São Paulo, e deputado federal reeleito. Era cotado como candidato a presidente da República. Goza de grande prestígio no meio empresarial e político. É um bom articulador político.
Além desses episódios, os petistas enfrentaram o mensalão, homicídios de prefeitos aliados, dólares na cueca..., mas não sucumbiram. A administração de Lula foi consagrada. A ex-Ministra Dilma Rousseff foi apresentada pelo presidente Lula como candidata a presidente da República pelo PT. Foi vitoriosa. Administra bem o país. Fará um governo vanguardista e mais harmônico do que o do antecessor, por ser uma técnica e mais contida ao falar. Mantivera os programas, planos e projetos do ex-presidente, porém, não será seu refém, como setores conservadores estão imaginando. Emite carta ao presidente FHC onde demonstra independência política. Elogia o governo tucano... O PSDB, que faz uma oposição tosca, sem rumo, está enganado quanto ao futuro do Governo petista de Dilma, que será aclamado ao final, não obstante ter apenas seis meses.
Os tucanos, criaram quase todos os programas sociais de proteção aos pobres, inclusive o Bolsa-Família; certamente o mais relevante deles. Mas não tiveram a capacidade de projetá-los como o governo petista fizera. Tornando-o ícone e responsável pela remodelagem de toda a mudança sócio-econômica e política do Brasil, retirando 28 milhões de brasileiros da miséria absoluta. O governo FHC, criou o programa, não repercutiu social e economicamente como Lula e sua equipe fizera. E agora, Dilma indo mais profundo, mapeia os 16,2 milhões de miseráveis extremos, que sobrevivem com R$ 70 mensais. E vai resgatá-los, dando-lhes dignidade e cidadania. Quem fez isso? Todos os governos indistintamente politizam programas. Portanto, aqueles 28 milhões que ascenderam social e economicamente e mais esses 16,2 milhões, representando um contingente social de 44,2 milhões, serão eleitores de Lula, de Dilma e do PT e, em parte, dos partidos aliados de Dilma. Contudo, especialmente do PMDB, do PSB, do PDT, do PC do B, que têm uma história de adesão, defesa e referência de lutas a favor dos mais necessitados. Por isso, nem todos os partidos que apóiam a presidente, terão a mesma deferência, embora hajam auxiliados na sua eleição. O destaque será mesmo para as agremiações citadas acima. E não será de outra forma. Dilma jamais fará terra arrasada, notoriamente com o PMDB, mesmo sendo um partido patrimonialista e de linha mais conservadora que o PSB, PT, PC do B e PDT. No entanto, nenhum outro ente partidário tem a simbiose que o PMDB possui com o Brasil e o povo brasileiro. Nem sequer PT, o PC do B e o PSB, estes os dois partidos mais antigos do país.
Relato tudo isso acima, para reafirmar que a presidente Dilma e seu governo estão fortalecidos e com imagem boa na população; que os partidos que a apóiam deverão consolidá-la muito mais, embora as dissensões furtivas existentes no governo pela ocupação de cargos e espaços. Dez partidos, a maior coligação já estruturada no Brasil, apoiaram a sua eleição. Após vitória, recebera a adesão de outras cinco legendas. Com os quinze partidos, tem a serviço do governo, 10,1 milhões de militantes. Não obstante as denuncias de corrupção no governo Lula e a demissão de Palocci do governo Dilma, o PT ergueu-se, indicou Dilma, aceitou o PMDB na vice, interage com quinze siglas e administra bem o Brasil. Por isso, os oposicionistas, de um modo especial o PSDB, se querem chegar ao poder devem refundir suas críticas e orientações por que a tendência é de maior fortalecimento do governo Dilma, com o coroamento e/ou consagração de sua gestão, com toda a base aliada.