É a maior empresa brasileira. Centrou, entretanto, os seus gigantescos investimentos no litoral do Rio de Janeiro. Essa sua decisão político-administrativa motivou crítica de vários setores do pensamento econômico e literário nacional. Mas, os governos da União historicamen-te insistiram nessa política corporativista de fincar os seus empreendimentos na região sul, embora os primeiros poços de petróleo, para produção industrial, terem sido descobertos na Bahia. Porém, os registros petrolíferos surgiram em outros pontos do país, inclusive na Amazônia, onde a empresa mantém uma pequena unidade de produção.
     As unidades produtivas da Petrobrás representam mega-projetos industriais. E a sua implantação, em qualquer estado brasileiro, motiva uma grande disputa. Contudo, mesmo havendo uma guerra política acirrada, a empresa tem preponderado com as suas justificativas técnicas.
     A empresa mantém uma unidade extrativa também no Rio Grande do Norte, com diversos poços produtivos.
     Todavia, dois mega-investimentos estão sendo erguidos em Pernambuco e agora no Maranhão, com o lançamento do projeto feito pelo presidente Lula, ministro Edson Lobão, com a presença do ex-presidente Sarney e governadora Roseana.
     Com a construção dessas unidades de Pernambuco e do Maranhão, a pequena unidade do Rio Grande do Norte e mais os investimentos na Bahia, a empresa demonstrou à sociedade que sua política de expansão industrial foi redirecionada consideravelmente, para atender todas as regiões do Brasil, numa tentativa, ainda não contemplada, de diminuir os preços da gasolina, do óleo diesel e dos demais produtos.
     A Petrobrás poderia adotar a mesma metodolo-gia da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT autorizando licen-ciamento de postos de gasolina em todos os municípios brasileiros.