Gestão

Planos e reajustes custarão mais de R$ 16 milhões por mês

Planos e reajustes custarão  mais de R$ 16 milhões por mês

A implantação dos reajustes e dos planos de cargos, carreiras e salários (PCCS) resulta num impacto financeiro de R$ 16 milhões mensal. O governo vai iniciar as negociações com os servidores para parcelar os valores de forma a não extrapolar os limites legais. A secretaria de Fazenda está finalizando um relatório financeiro para apresentar a margem que o governo vai poder negociar para conceder reajustes de forma parcelada.
O Estado passa por dificuldades financeiras e está no alerta do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Se o Governo extrapolar este limite por paralisar os serviços e investimentos, que dependem de convênios com o governo federal e das operações de crédito, porque o Estado entra na situação de inadimplência, e poderá até demitir para se adequar as exigências legais.
"Não queremos voltar a ter um caos de falta de recursos, falta de serviços, e paralisação. O cenário não é bom, mas houve um ajuste e adequações para melhorar esse quadro que pegamos dos governos anteriores", informou o secretário de Administração, Franzé Silva.
As negociações com os servidores serão iniciadas a partir de terça-feira (12), onde serão apresentados os relatórios financeiros do Estado e a situação destas finanças diante da LRF. "Se não tivermos os cuidados, não teremos mais recursos. Temos que ter uma situação ajustada para conseguir alocar outros recursos para fazer girar a economia", adiantou o secretário.
"Temos que ter um bom diálogo para não ter prejuízos maiores. Queremos apresentar propostas de forma parcelada para podermos cumprir o que for acordado. O cenário não foi alterado e temos que adequar o que temos. Estamos cortando custos e buscando mais receita. Não tivemos receita extra para compensar os valores", acrescentou.
A política econômica aponta para recessão em todos os aspectos e o governo alega que tem que resguardar os serviços, e, sobretudo, os empregos, buscando ainda ter os investimentos necessários para o desenvolvimento.
No mês de maio, o impacto dos planos salariais e o reajustes é de R$ 16 milhões. "Queremos que todos entendam que não tivemos mágica e nem receita extra para salvar as finanças. Até agora estamos fazendo ajustes. Temos que ter muita responsabilidade nesse processo. Por isso, estamos chamando os servidores para negociar. Temos que negociar a parcela que temos para acordar com as categorias", comentou.
A secretária de Fazenda fechando o relatório para apresentar a margem de negociação com os servidores. Seriam R$ 16 milhões que foram projetados nos planos de cargos e salários, por mês, na folha de pagamento.  O governo vai apresentar os dados financeiros de forma transparente para poder fazer o diálogo e evitar um caos financeiro e administrativo.
Fonte: Diário do Povo