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>PMDB E PTB FICARÃO COM WILSON

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     É presidente do PMDB, o deputado federal Marcelo Castro, que o irmão é proprietário da Construtora Jurema. E tem contratos firmados com o estado do Piauí. Detendo interesses financeiros nos cofres públicos piauienses, dificilmente deixará de apoiar o governo e a candidatura do governador Wilson Martins. Marcelo jamais contrariará os interesses da empresa do irmão.
     O PMDB é um partido patrimonialista e clientelista. E, sobretudo governista. Até as convenções poderá ficar nesse vai-e-vem entre PSDB e PTB e Wilson Martins. É da sua natureza a (in)decisão de longo prazo. Gosta de ficar na expectativa. É claro que postula a vice para Marcelo e/ou Themístocles. Mas, não pode ficar bancando muito. Pois, depois do falecimento do ex-governador e deputado federal Alberto Silva e da saída do senador Mão Santa, para o PSC, perdera milhares de voto. Ainda acredita que indicará o vice entre os dois acima citados.
     O senador João Vicente Claudino (PTB) vai entregar os cargos para Wilson Martins. Fogo de monturo, com muita fumaça. Pelos mesmos motivos do deputado Marcelo Castro (PMDB) deverá ficar com Wilson Martins até as convenções. O empresário João Claudino (PRTB), pai de João Vicente e presidente do Grupo Paraíba – o maior do estado – detém fortíssimos interesses financeiros nos cofres do estado. E como vai brigar com o governador? Vai conciliar e ficar na sustentação política de Wilson, a melhor opção para o senador, com monitoramento dos recursos e dos contratos mantidos com o governo estadual.
     Igualmente como o PMDB, o PTB é um partido patrimonialista, clientelista e governista. Participou ativamente do mensalão do PT, com o ex-deputado Roberto Jefferson, que renunciou ao mandato para não ser cassado. Teria recebido R$ 6 milhões do publicitário Valério, o homem que financiou o mensalão.
     Acho muito difícil o PTB deixar, agora, o governo de Wilson Martins (PSB), que se instala hoje na Chefia do Poder Executivo. Porém, como o poder econômico suplanta o político, vamos aguardar para as convenções.
     Evidentemente, e essa é a nossa posição, todos os postulantes exerçam o interesse legitimo de concorrer à Chefia do Poder Executivo no Piauí.