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Primeiro gás do pré-sal chega ao mercado brasileiro em poucos dias, diz Petrobras

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, disse nesta quinta-feira (1º) que a produção de gás no pré-sal deve começar já na próxima semana. A informação foi divulgada durante a abertura do seminário sobre o desenvolvimento da cadeia de fornecedores de petróleo e gás, realizado na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro. “Acabo de receber a notícia de que o gasoduto que liga o campo de Lula à plataforma de Mexilhão já está sendo pressurizado e, na próxima semana, devemos ter o primeiro gás do pré-sal no mercado brasileiro”, afirmou o diretor. “Conseguimos, apenas cinco anos após a descoberta do pré-sal, colocar esse campo em produção de óleo e gás. E ele está a 300 km da costa”, falou. Estrella ressaltou o crescimento da produção previsto para os próximos anos. Atualmente, a Petrobras produz 2,5 milhões de barris de óleo equivalente por dia (óleo e gás - bpd) no Brasil e no exterior. “Nossa previsão é chegar a 3,7 milhões em 2015 e 6 milhões de bpd em 2020. Esse crescimento é produto da descoberta do pré-sal”, disse. O diretor observou ainda a importância de toda a Bacia de Santos. “Começamos por Mexilhão, em 2003, depois a descoberta de Uruguá-Tambaú e então passamos a perfurar o sal”, lembrou. Na sua avaliação, “a Bacia de Santos, pelo seu tamanho, suplantará a Bacia de Campos com muita rapidez na exploração e produção de petróleo e gás”. Nesta quinta-feira, Guilherme Estrella também  destacou a importância estratégica de desenvolver a cadeia de fornecedores no Brasil, ressaltando que as empresas nacionais sempre estiveram junto à Petrobras ao longo da história da companhia. “Contabilizamos que precisaríamos de 40 navios-sonda (para perfuração). Contratamos então as 12 primeiras sondas no exterior, que estão chegando. As outras 28 sondas serão construídas, pela primeira vez, no Brasil. Sete já foram licitadas e 21 estão em licitação”. Segundo ele, as sondas terão entre 55% e 65% de conteúdo nacional.   Fonte: Agência Petrobras