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REDE SOCIAL E/OU INTERNET
Nem sequer o rádio, o jornal e a televisão, especialmente o rádio, tiveram tanta repercussão, tanta projeção, tanto resultado e benefícios na sociedade como a internet e/ou rede social. Esta ímpar. É mesmo inédita na comunicação e na sua história. Na rede social há um contato direto, quase pessoal, uma operação, uma interlocução e uma interação entre os internautas, sem a intermediação direta de uma empresa, de um empresário, fazendo o dialogo. Os geradores agem frente a frente, com o seu próprio instrumento de navegação. Não necessitam de autorização de órgão oficial e/ou privado para interagir. A rede quebrou um tabu e/ou paradigma que exclusivamente os poderosos, por que só os ricos, poderiam ter empresas de comunicação. Poderiam comunicar-se, informar-se, prestar serviços de informação.
As rádios comunitárias, outro instrumento social de irradiação de contato público, devem ser preservadas, embora diferentes da rede social e/ou internet. Necessitam de maior quantidade de instrumentos/equipamentos e de uma licença de funcionamento do governo. A internet, embora ainda pendente de regulamentação no Brasil, atingiu um poder inigualável. Pois, nem sequer o rádio, jornal e televisão, bem como o fax, o telex e o morse, cada um no seu tempo, conseguiram arregimentar tantos clientes e interessados.
O FACEBOOK (845 milhões de clientes), o blog, o you tube e o twitter são redes que requer pouco investimento financeiro do interessado e/ou empreendedor. E através do mesmo computador, o internauta terá quatro dimensões de comunicação. E com uma diferença fenomenal e planetária, porque não tem limitação de espaço e/ou área de ação, podendo estar em qualquer parte do mundo. Enquanto os três tradicionais instrumentos – rádio, jornal e televisão – têm limitação espacial. Não há ainda interação integral ou total. E dificilmente haverá porque terá custo. E os empresários, exceto as grandes empresas, não querem investir maciçamente nessa expansão global. Os investimentos talvez não alcancem os objetivos – o lucro. Poderá não haver o custo/beneficio. Ou o retorno do investimento. Por isso, arrefecem e limitam os seus espaços. Não havendo dimensão mundial, exceto de raras empresas; porém, ainda assim, atingem o planeta.
Evidente que o rádio, jornal e a televisão não serão substituídos pela rede social. Tam pouco retornarão o pombo correio, o fax, o telex e o morse. O fax ainda presta algum serviço, mas o e-mail está tomando o seu mercado de ação. As demais ficarão na memória histórica dos povos. Seguirão para os arquivos.
A popularização e/ou democratização dos meios de informação é uma realidade palpável e material! As redes sociais, com a participação de todos os segmentos sociais, é o mais avançado meio de comunicação já elaborado pelo homem. E com a característica individual, pessoal, de que é o próprio interessado – o internauta, quem movimenta, operacionaliza, materializa, independentemente de ser uma empresa. Apenas, duas pessoas, com um equipamento cada e à distância, movimentam e/ou interagem com milhares de outras, sem a necessidade da intervenção de uma empresa. O Google seria o intermediário? Tenho dúvida.
Todos, no mundo, pobres e ricos, podem usar esses equipamentos em casa e numa “Lan House”, com um custo muito pequeno. É o meio de comunicação de massa mais popular e moderno do planeta. E barato.
Os grandes meios de comunicação. Ou as grandes empresas de informação permanecerão. Elas terão os seus clientes ou seu público alvo. Não crescerão mais tanto; contudo terão que baixar os seus lucros porque estes serão compartilhados com as redes sociais e as rádios comunitárias. Esse compartilhamento ou essa democratização do lucro deverá ser feita pelos empresários. É uma imposição do mercado. A rede social tem e terá para frente uma exponencial participação nesse mercado de informática. Isso será irreversível. E uma exigência do mercado. Mais que isso, uma imposição da sociedade, que representa o mercado.
As grandes empresas de comunicação não estão com os seus dias contados para sucumbir a essa realidade. Mas têm que redimensionar suas planilhas de custos pautando a rede social. Serão parceiras. A rede terá grande participação nesse vasto negócio. Haverá disputa. Porém, as redes não disputam. Elas agem silenciosamente. Não fazem alardes, entretanto, com certeza, aumentarão sua área de ação.