Investimentos estruturantes e imprescindíveis à mobilidade social urbana, especialmente em Teresina, que ajudarão enormemente na circulação de milhares de veículos de média e grande porte no Piauí.

            A ousada e louvável iniciativa de construção do Rodoanel e de alargamento das BRs 343 e 316, nas saídas de Teresina, com destino ao Ceará e Pernambuco revelam a grande sensibilidade e inconfundível preocupação do Chefe do Executivo piauiense, com a solução histórica de um problema que inferniza, intranquiliza e intimida a todos que percorrem essas estradas. E nenhum antecessor teve a decisão de construí-las. Porém, mesmo assim, ainda pedia votos nas eleições, com uma falta de vergonha sem limites. E o pior é que os eleitores ainda atendiam porque as justificativas para não fazer os investimentos eram sempre jogadas nas costas do Governo Federal que não repassava os recursos, embora não houvesse projeto nesse sentido.

            O governador Wilson Martins (PSB) teve a determinação de fazê-las. Agora, é criticado porque está executando esses investimentos com empréstimos obtidos em entidade creditícia nacional.   Com a suporta alegação dos críticos desavisados de que está endividando o Estado.

            Pelo sim ou pelo não, o correto e/ou certo é que o governo está resolvendo um problema antigo que atanaza o espírito de milhares de piauienses e brasileiros que passam por essas estrada, estreitas e com intenso trafego de carretas, as quais demandam, para o Norte do Brasil e os Estados do Ceará, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte... E para o Centro-Oeste e o Centro-Sul, formando um estrangulamento em Teresina, com engarrafamentos enormes, e levando estrese e agonia para todos que trafegam nessas duas BRs. Além das centenas  de mortes ocorridas anualmente. E da perca de investimentos industrias por falta de infraestrutura para escoar a produção.

            O empréstimo obtido foi autorizado porque o ajuste fiscal, promovido nas finanças públicas piauienses pelo governador Wilson Martins, após a gestão do Governador Wellington Dias (PT), permitiu uma saudável e eficiente engenharia financeira que deixou o Estado, após autorização do Tesouro Nacional e do Senado, adimplente para contratar novos empréstimos rigorosamente dentro da capacidade financeira estadual e dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei Orçamentária. Também com anuência da Assembléia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado – TCE.

            O governador Wilson Martins, passadas os dois primeiros anos de sua gestão, solucionando dezenas de pendências financeiras e administrativas do antecessor, agora navega com um gerenciamento financeiro, econômico, administrativo e até político sólido e administrável, o qual lhe garante avançar em metas produtivas e sustentáveis à economia estadual, consequentemente confiável, sob todos os aspectos da administração, como a construção do Rodoanel, ampliação das BRs, construção de viadutos e pontes na capital, Palácio do Vaqueiro, Centro de Eventos e execução da Transcerrado, dente outras obras anunciadas.

*Magno Pires é advogado e Membro da Academia Piauiense de Letras – APL

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