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ROYALTIES DO PETRÓLEO DISTRIBUEM RENDA

O governador Sergio Cabral (PMDB) é um guloso sem qualquer limite. Onde está o seu espírito democrático? Virou um ditador nessa questão dos royalties. Dizer que não haverá nem sequer Copa e tampouco Olimpíadas no Rio de Janeiro, devido à distribuição equitativa e democrática dos royalties, com os demais Estados, é querer iludir os demais governadores, fazê-los de besta, idiotas, quando todos sabem que esses eventos futebolísticos e olímpicos propiciam mais investimentos do exterior do que nacionalmente. Afinal, o Brasil não é apenas o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Os 25 Estados restantes da federação valem menos do que esses dois estados-membros? Quem pode mais 25 ou 2? Os governadores, senadores, deputados federais, prefeitos e vereadores desses 25 estados têm muito mais representação política e econômica do que o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. E vão perder essa parada? E Dilma vai desagradar a maioria do Congresso Nacional e dos Estados e municípios para atender Sergio Cabral? Será? Não creio que não pesará na decisão da presidente a grande distribuição de renda, que o Brasil necessita fazer, e que é fator preponderante na questão da distribuição dos royalties. Exceto se desejar ainda um país cheio de pobres e miseráveis, sem renda e sem perspectiva factível de aumentá-la com esse projeto dos royalties. Façamos uma campanha nacional pela exclusão do veto nas redes sociais. Vamos copiar os argentinos.

REMARCAÇÃO DOS PREÇOS NOS SUPERMERCADOS

                O supermercado Pão de Açúcar remarca os preços de seus produtos diariamente numa prática explicitamente abusiva. Os funcionários, logo pela manhã, quando há poucos consumidores, começam a remarcação. Um sabonete passou de R$ 0,95 para R$ 1,97, por exemplo. Um aumento cavalar de quase 100%. Será que os salários também sobem nessa batida? Que é de o PROCOM? Ninguém vê esse órgão e os seus fiscais. O governo precisa agir logo, enquanto as redes sociais -, o mais democrático dos meios de comunicação idealizada pelo homem – fazem aqui o que estão fazendo na Argentina com a presidente de lá. A inflação, motivada pela elevação constante dos preços, não é controlada pelo governo. Os empresários pintam e bordam. Fazem o que querem mesmo. Às favas o governo de Dilma Rousseff (PT) com os seus instrumentos institucionais. As ajudas de empresários nas campanhas eleitorais inibem quaisquer ações dos governos para acabar com essa exploração sem limites. O governo não consegue exercer sua força constitucional em defesa dos consumidores e se submete ao capital espoliativo dos grandes conglomerados em prejuízo da população.