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Saúde alerta contra os riscos de disseminação do vírus da gripe

Com a chegada do inverno, o número de pessoas que portam infecções respiratórias por vírus costuma aumentar. Um dos fatores que contribui para esta situação é a tendência das pessoas de se aglomerarem, o que facilita a circulação de vírus e bactérias. No entanto, muitas vezes, a gripe é confundida com resfriado. O Ministério da Saúde esclarece que o resfriado, geralmente, é mais brando e pode durar de 2 a 4 dias. A febre é menos comum e, quando acontece, é rápida. Outros sintomas também podem estar presentes, como mal-estar, dores musculares e dor de cabeça. E, assim como na influenza, o resfriado comum também pode apresentar complicações como otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves. A gripe, que é a infecção pelo vírus Influenza, associa-se, em geral, com doença de evolução aguda e febril das vias aéreas, que ocorre em surtos anuais, de grande contagiosidade e gravidade variável. Pode produzir diversas síndromes clínicas, rinofaringite, faringite, traqueobronquite e pneumonia, além de complicações variadas, favorecendo, inclusive, a infecção por outros microrganismos. Gripe A No Brasil, a campanha de vacinação contra a influenza de 2012, recentemente realizada, atingiu cobertura acima de 80%, uma das mais altas do mundo. Desde 2010, o Ministério da Saúde vem realizando campanhas de vacinação contra a influenza  A, H1N1 (2009). O Ministério da Saúde, por meio do Protocolo de Tratamento de Influenza - atualizado em 2011 - recomenda o uso de antiviral (fosfato de oseltamivir) para os pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O medicamento, conhecido como Tamiflu, é encontrado na rede pública de saúde. Prevenção Medidas simples de higiene pessoal são ações fundamentais para evitar a contaminação por influenza. É importante higienizar as mãos com água e sabão, com frequência, principalmente depois de tossir ou espirrar; após usar o banheiro; antes de comer; antes de tocar os olhos, boca e nariz. Também é recomendável que as pessoas evitem tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; usar lenço de papel descartável e proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. O diretor do Ministério da Saúde explica ainda que é aconselhável ao doente não sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas), para diminuir a chance de disseminação; evitar aglomerações e ambientes fechados. “É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar. Estas medidas ajudam a eliminar os agentes das infecções respiratórias e ingestão abundante de líquidos”, explica Maierovitch. Fonte: Portal Brasil